TSE decide nesta terça se concede registro para o 33º partido do país
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá decidir nesta terça-feira (25) se autoriza o Partido Novo a disputar as eleições do ano que vem.
O julgamento, marcado para as 19h, deverá analisar se a nova legenda cumpre os requisitos para obter o registro, como o apoio mínimo de 486.480 eleitores espalhados por ao menos nove estados do país.
Caso obtenha o aval do TSE, o Novo será o 33º partido registrado no país e o nono criado nos últimos 10 anos. Nas urnas, os futuros candidatos serão identificados pelo número 30 à frente.
A ideia de criar a legenda surgiu em 2011 entre empresários, médicos, advogados e outros profissionais do setor privado, principalmente, motivados por participar da política institucional sem vínculos com "políticos tradicionais", como define o presidente do Novo no Distrito Federal, Cláudio Barra.
Em diversos debates, encontros e eventos de promoção, os apoiadores se apresentam como defensores de uma ação menor do Estado na economia e na vida das pessoas.
Além de 492 mil assinaturas entregues ao TSE, o Novo já fundou 9 diretórios estaduais (em SP, RJ, MG, ES, DF, GO, MS, RO e RN) e 4 núcleos de apoio (no RS, SC, PR e PE).
O site do Novo elenca como seus valores a defesa das “liberdades individuais com responsabilidade”, o livre mercado (onde, para a sigla, “os serviços são melhores do que aqueles ofertados pelo Estado, dados os mesmos custos”) e uma visão de “longo prazo” para a administração pública.
“O Novo traz um viés liberal. Significa que a gente quer transferir o poder que hoje é centralizado na figura estatal para o cidadão comum, para o pagador de impostos”, explica Cláudio Barra.
O dirigente diz que a defesa de menos intervenção estatal precisa ser comunicada para as pessoas na forma de soluções práticas.
“O que você acha de o governo, na educação, te dar um ‘vale’ para você escolher a melhor escola particular para você estudar? É melhor assim ou com a escola estatal que você tem hoje? Eu tenho certeza que praticamente 100% das pessoas vão dizer que preferem escolher a escola dos filhos”, exemplifica.
A ideia, conhecida entre especialistas como “sistema de vouchers”, propõe que governos invistam o dinheiro de impostos bancando as mensalidades de famílias pobres em escolas particulares, em vez de gastá-lo no ensino público – e toda a burocracia que o acompanha.
O modelo, originalmente lançado por Milton Friedman (1912-2006), hoje encontra resistência entre alguns pensadores liberais, que preveem mais controle do Estado sobre o setor privado.
O julgamento, marcado para as 19h, deverá analisar se a nova legenda cumpre os requisitos para obter o registro, como o apoio mínimo de 486.480 eleitores espalhados por ao menos nove estados do país.
Caso obtenha o aval do TSE, o Novo será o 33º partido registrado no país e o nono criado nos últimos 10 anos. Nas urnas, os futuros candidatos serão identificados pelo número 30 à frente.
A ideia de criar a legenda surgiu em 2011 entre empresários, médicos, advogados e outros profissionais do setor privado, principalmente, motivados por participar da política institucional sem vínculos com "políticos tradicionais", como define o presidente do Novo no Distrito Federal, Cláudio Barra.
Em diversos debates, encontros e eventos de promoção, os apoiadores se apresentam como defensores de uma ação menor do Estado na economia e na vida das pessoas.
Além de 492 mil assinaturas entregues ao TSE, o Novo já fundou 9 diretórios estaduais (em SP, RJ, MG, ES, DF, GO, MS, RO e RN) e 4 núcleos de apoio (no RS, SC, PR e PE).
O site do Novo elenca como seus valores a defesa das “liberdades individuais com responsabilidade”, o livre mercado (onde, para a sigla, “os serviços são melhores do que aqueles ofertados pelo Estado, dados os mesmos custos”) e uma visão de “longo prazo” para a administração pública.
“O Novo traz um viés liberal. Significa que a gente quer transferir o poder que hoje é centralizado na figura estatal para o cidadão comum, para o pagador de impostos”, explica Cláudio Barra.
O dirigente diz que a defesa de menos intervenção estatal precisa ser comunicada para as pessoas na forma de soluções práticas.
“O que você acha de o governo, na educação, te dar um ‘vale’ para você escolher a melhor escola particular para você estudar? É melhor assim ou com a escola estatal que você tem hoje? Eu tenho certeza que praticamente 100% das pessoas vão dizer que preferem escolher a escola dos filhos”, exemplifica.
A ideia, conhecida entre especialistas como “sistema de vouchers”, propõe que governos invistam o dinheiro de impostos bancando as mensalidades de famílias pobres em escolas particulares, em vez de gastá-lo no ensino público – e toda a burocracia que o acompanha.
O modelo, originalmente lançado por Milton Friedman (1912-2006), hoje encontra resistência entre alguns pensadores liberais, que preveem mais controle do Estado sobre o setor privado.
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