SISTEMA FECOMÉRCIO CEARÁ

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SISTEMA FECOMÉRCIO CEARÁ 75 ANOS

sábado, 30 de junho de 2018

Os Feitosa dos inhamuns



AUDIC MOTA DEPUTADO ESTADUAL




No mês de junho passado estivemos reunidos na Assembleia Legislativa para celebrar a presença da Família Feitosa na colonização do Ceará, com enfoque para a ocupação da região dos Inhamuns.
Na sessão solene, requerida por mim, se fizeram presentes vários membros desse importante clã, representando os municípios de Parambu, Tauá, Arneiroz, Aiuaba, Mombaça e Catarina, além de vários fortalezenses descendentes dos troncos patriarcais daquela região e de outras paragens do Ceará.

Vindos de Portugal, nos primórdios da colonização, os feitosas chegaram ao Ceará no século XVII, tangendo suas manadas e semeando fazendas e igrejas ao longo dos rios e riachos do Oeste e Sudoeste da futura província.
Com efeito, o boi e a cruz antecederam a formação das primeiras vilas no remoto Siará Grande que, diferentemente de outros recantos do Brasil, iniciaram a ocupação do interior para o litoral, do sertão para o mar.
O enfrentamento dos brancos ibéricos com os índios foi, como em toda a América, violento e perverso. Mas, nos Inhamuns, verificou-se uma miscigenação mais acentuada dos que chegavam com os habitantes naturais, o que atenuou a luta de raças e gerou o caboclo típico daquela região, apto para o traquejo com o gado e disposto para todo tipo de luta.

Os feitosas, um dos mais importantes clãs pastoris do nordeste, fizeram história por seu temperamento forte e pelas lutas de afirmação dos valores ancestrais como a defesa da honra familiar e da propriedade, o cumprimento da palavra dada e a obediência à tradição religiosa de filiação católica.

Ásperas foram as disputas pela posse de terra e afirmação política entre as famílias pioneiras dos Inhamuns, chegando à ocorrência de verdadeiras guerras, com muito sangue derramado e muitas mortes choradas de lado a lado. Entretanto, o tempo sarou todos os golpes e, hoje, as famílias dos Inhamuns estão geneticamente entrelaçadas, não havendo, praticamente, quem não seja parente naquela região.
Os Feitosa ilustraram a História do Ceará por sua participação destacada na política, no clero, no Direito e no Exército. Em muitos casos o político era o padre, como o famoso Padre Feitosa, vigário de Cococi, que foi deputado em várias legislaturas e presidente desta Assembleia mais de uma vez.

As lendas e a verdade se confundem quando tratam da saga dos feitosas, objeto de pesquisas, ensaios e romances de ilustrados escritores, sob cujas façanhas, cantadas em prosa e verso, falam de sua bravura e heroico desempenho nos acontecimentos da terra cearense.
Relembrar os 300 anos da presença da família Feitosa no Ceará constitui uma obrigação histórica.
E a Assembleia Legislativa do Ceará, por ter consciência desse compromisso, cumpre seu dever de representante do povo, registrando o papel proeminente que esse importante clã exerceu e exerce em nossa história.

Concurso do Iphan oferta 411 vagas com salários de mais de R$ 5 mil


O concurso público, para provimento de vagas e cadastro de reserva de novos servidores, é destinado às cidades de Icó e Sobral



Por Tribuna do Ceará





No Ceará, as vagas são para as cidades de Icó e Sobral (FOTO: Freepick)

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realiza concurso público para provimento de vagas e cadastro de reserva de novos servidores. Há vagas para as cidades de Icó e Sobral.

O concurso oferece 411 postos de trabalho distribuídos entre os cargos de analista I, técnico I e auxiliar institucional. A remuneração inicial oferecida será de R$ 3.419,97 para auxiliares institucionais, e R$ 5.035,29 para analistas e técnicos I.

As inscrições são feitas via internet, no site do Cebraspe, até o dia 9 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 84 (médio/técnico) e R$ 117 (superior). Para mais informações, confira o edital.

Saiba mais


Concurso da Polícia Federal está com inscrições abertas; salários chegam a R$ 22 mil



Estudantes estão na expectativa por concurso da PRF, com salários que chegam a R$ 10 mil


Para os cargos de analista e técnico, além das oportunidades de qualquer curso de graduação, há também chances específicas para quem possui formação nas áreas de Comunicação Social, Jornalismo, Relações Públicas, Engenharia Cartográfica, Geografia, Ciências Sociais, Antropologia, Arqueologia, Arquitetura e Urbanismo, Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Biológicas, Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, Engenharia Agronômica, Engenharia Civil, História, Educação, Pedagogia, Licenciaturas e Geociências.

Já para o cargo de técnico, basta ter curso de nível médio geral ou técnico específico, em áreas como Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, Edificações, Agronomia ou Jardinagem.

Ministro Alexandre de Moraes nega pedido de liberdade de Lula


O ministro também negou pedido para Segunda Turma julgar recurso

Alexandre de Moraes. (Foto: Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu há pouco negar pedido de liberdade feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro também rejeitou outro pedido para que o recurso seja julgado pela Segunda Turma da Corte, e não pelo plenário.

A defesa de Lula recorreu da decisão do relator do pedido de liberdade, ministro Edson Fachin, que, na sexta-feira (22), enviou pedido de liberdade ou prisão domiciliar do ex-presidente para julgamento pelo plenário, e não na turma, como queria a defesa.

No colegiado, há maioria de três votos a favor de mudar o entendimento que autoriza prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. A turma é formada pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, além de Fachin e Celso de Mello.


Ao justificar o envio, Fachin disse que a questão deve ser tratada pela Corte por exigir análise do trecho da Lei da Ficha Limpa que prevê a suspensão da inelegibilidade “sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal”.

Ontem (29), a defesa de Lula, em novo recurso ao próprio Fachin, afirmou que análise da questão não foi solicitada, e Fachin deve rever sua justificativa.

Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP) e teve a pena executada pelo juiz federal Sergio Moro após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça, conforme definiu o STF.

Com a confirmação da condenação na Operação Lava Jato, o ex-presidente foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de condenados pelos órgãos colegiados da Justiça. No entanto, Lula ainda pode ser beneficiado por uma liminar e disputar as eleições.

Agência Brasil


Loja Maçônica Cesário Ribeiro Leal celebra 15 anos de existência em São Julião – PI

Loja Maçônica Cesário Ribeiro Leal realiza celebra 15 anos de existência em São Julião – PI

A Loja Maçônica Cesário Ribeiro Leal, nº 33, sediada em São Julião – PI realizou na noite desta quinta-feira, 28 de junho, uma Sessão Branca aberta ao público comemorativa aos quinze anos de existência da instituição no município.

O evento aconteceu na Prainha da Kinorzinha e reuniu membros maçons instalados, as mulheres que compõem o Clube das Samaritanas Raízes da Acácia, jovens demolays e demais convidados da região.

Além de celebrar os quinze anos da instituição o evento comemorava também a posse da nova diretoria e a exaltação de grau de três novos membros junto à Loja Maçônica Cesário Ribeiro Leal.Leureny Sobrinho e a esposa Antônia Maria – Foto: Portal É Notícias

A nova diretoria é composta pelo venerável Leureny Sobrinho, ele foi reeleito na chapa junto com o 1º Vigilante Roberto Joaquim Sobrinho e o 2º Vigilante Laerte Antônio de Sousa para o biênio 2018/2020 em eleição única e de comum acordo com os demais membros da loja maçônica realizada no mês de maio.

Durante a sua fala o venerável Leureny Sobrinho, agradeceu a todos pela presença, relembrou os quinze anos da instituição e presenteou com um certificado e uma caneca os membros instalados e os fundadores da loja maçônica em São Julião – PI.Membros maçons junto com os jovens demolays – Foto: Portal É Notícias

“Quero aqui agradecer a todos os irmãos, cunhadas, sobrinhos, e demolays pela presença. Parabéns a todos os fundadores, aos irmãos instalados, ao Clube das Samaritanas, graças a Deus minha família é maçônica e que nossa família continue unida”, disse o venerável Leureny Sobrinho.

Após a Sessão Branca comemorativa, todos os presentes participaram de jantar e churrasco com direito a música ao vivo com o cantor sertanejo Robson Rocha.

Criminosos explodem carro-forte na BR-407 entre Jaicós e Picos



Fortemente armados, um grupo de criminosos assaltaram um carro-forte na manhã desta sexta-feira (29/6), na BR-407, no km 9 entre os municípios de Jaicós e Picos, distante 331 km da Capital Teresina.

As primeiras informações dão conta que o assalto aconteceu no “Morro do Padre”, próximo a localidade Capim.

Segundo informações de moradores da Localidade capim, durante o acontecido os assaltantes fizeram dezenas de disparos e dão conta de uma grande explosão.

Ainda segundo informações, o grupo fugiu em um veiculo modelo Fox de cor Preta e Placa OES-2431. E fica o alerta para todas as cidades circunvizinhas.
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Fonte: InfoNewss

Ceará registra 25 casos de chacinas com a morte de 150 pessoas entre 2015 e 2018



Neste ano, já foram registradas cinco chacinas, com 39 pessoas assassinadas. O mais recente caso aconteceu na noite desta quinta-feira, em Quixeramobim, com quatro pessoas executadas sumariante em um assentamento do MST



Em 2016, moradores do bairro Curió foram às ruas protestar diante de uma chacina que deixou 11 mortosPor: Fernando Ribeiro
29/06/2018 query_builder 12:31



No intervalo de três anos e meio – entre janeiro de 2015 e junho de 2018 – nada menos, que 150 pessoas foram mortas em 25 casos de chacinas no Ceará. A mais recente matança coletiva ocorreu na noite de ontem (28), quando quatro pessoas acabaram executadas sumariamente, a tiros, na periferia da cidade de Quixeramobim, no Sertão Central (a 201Km de Fortaleza).


Somente neste primeiro semestre de 2018, cinco chacinas deixaram 39 mortos no Ceará, sendo dois casos em Fortaleza (nos bairros Cajazeiras e Benfica), um na Região Metropolitana de Fortaleza/RMF (em Maranguape) e dois no interior (nos municípios de Itapajé e Quixeramobim).


A chacina com maior número de vítimas na história do estado aconteceu em fevereiro último, quando 14 pessoas, a maioria mulheres jovens, foram fuziladas por membros de uma facção criminosa em uma casa de forró denominada de “Forró do Gago”, localizada na comunidade Barreirão, bairro Cajazeiras, na zona Sul da Capital.


Em dois dias (21 e 22) de maio de 2016, 14 presos foram assassinados em presídios da Grande Fortaleza, durante uma rebelião orquestradas por facções criminosas durante a greve dos agentes penitenciários.


Em novembro de 2015, 11 pessoas foram assassinadas, supostamente, por policiais militares, numa represália pela morte de um PM. A matança aconteceu nas ruas dos bairros Curió, São Miguel e Lagoa Redonda, ficando conhecida como a Chacina do Curió. O Ministério Público denunciou de PMs pelos crimes. Eles tiveram prisão preventiva decretada, passaram mais de um ano recolhidos no Presídio Militar e agora aguardam o julgamento em liberdade.

Em novembro do ano passado, quatro adolescentes infratores, que estavam recolhidos em um centro educativo para cumprir medidas socioeducativas, no bairro Sapiranga-Coité, em Fortaleza, foram seqüestrados por uma facção e assassinados.

No Benfica

Já na noite de 9 de março último, sete jovens foram assassinados no bairro Benfica, na zona Central de Fortaleza.

Em Itapajé, uma briga entre detentos da cadeia pública, integrantes de facções criminosas rivais, deixou 10 mortos na manhã do dia 29 de janeiro, apenas dois dias após a chacina no “Forró do Gago”.

Veja a seguir o resumo de todos os casos de chacinas ocorridas no Ceará entre 2015 e 2018:

2015

1 – Dia 14 de abril/2015 – Seis pessoas foram mortas no Distrito de Aprazível, no Município de Sobral (224Km de Fortaleza). Quatro corpos foram encontrados dentro de uma casa e mais dois em um matagal, no município vizinho de Meruoca. Vítimas: Bruno Pedro da Silva, Benedito Gomes da Silva, Aureliano da Silva Ribeiro, Antônio Geovane Nascimento de Sousa, Antônia Emilly Farias da Silva, Patrícia Farias da Silva e José Alves.

2 – Dia 15 de maio/2015 – Quatro pessoas foram mortas dentro de um bar no Distrito de São Raimundo, na zoina rural do Município de Limoeiro do Norte, na Região do Vale do Jaguaribe (300Km de Fortaleza). Vítimas: José Álisson Marques maia, Jorge Luiz da Silva, Francisco Edson de Sousa e Paulo Antônio Portela.

3 – Dia 11 de agosto/2015 – Chacina na Comunidade da Estiva, no bairro Mucuripe, na zona Leste de Fortaleza. Cinco pessoas foram executadas em um beco, por ordem de traficantes. Vítimas: Emílio de Paula Costa, Francisco Marismar Alves dos Santos, Raimundo Nonato Pereira Júnior, Rafael Guedes Nogueira e Maurício Cassimiro da Silva.

4 – Dia 30 de agosto/2015 – Cinco pessoas foram executadas na Comunidade da Cinquentinha, no bairro Jardim das Oliveira, por ordem de traficantes. Vítimas: Lucas Gomes Lima de Santana, Paulo César Lira Ramalho, Francisco Jonathan Lopes, Francisco Carlos Pereira de Lima e Elvis Inácio Barbosa.

5 – Dia 12 de novembro/2015 – A maior chacina no ano, quando 11 pessoas foram assassinadas na Grande Messejana. Os crimes ocorreram nas comunidades do Curió, Lagoa Redonda e Conjunto São Miguel. Vítimas: Antônio Álisson Inácio Cardoso, Marcelo da Silva Pereira, Patrício João Pinho Leite, Francisco Elenildo Pereira Chagas, Jandson Alexandre de Sousa, Valmir Ferreira da Conceição, Marcelo da Silva Mendes, Pedro Alcântara Barroso do Nascimento, Alef Sousa Cavalcante, Renaylson Girão da Silva e Jardel Lima dos Santos.

6 – Dia 27 de novembro/2015 – Cinco pessoas foram mortas num confronto com a Polícia Militar na localidade de Serra do Vento, no Município de Redenção (52Km de Fortaleza). Vítimas: Marcos Alessandro Arcelino da Silva, Raimundo Nonato Coelho de Andrade, Pedro Antônio do Nascimento, Manoel Alves de Sousa e Jardeline Alexandre de Sousa.

7 – Dia 25 de dezembro/2015 – Cinco pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em consequência de uma chacina ocorrida dentro de um bar na Rua Francisco Calaça, no bairro Colônia, na zona Oeste de Fortaleza. Vítimas: Fábio da Silva Rodrigues, Tiago dos Santos Melo, Douglas Sales Pereira, Francisco Aílton Flor Inácio e João Lucas Farias de Sousa.

2016

8 – Dias 21 e 22 de maio/2016 – Uma mega-rebelião em várias unidades do Sistema Penitenciário da Região metropolitana de Fortaleza resultou numa matança nas unidades. Conforme dados da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), no total, 14 presos foram mortos, sendo apenas 9 deles identificados como: Roberto Bruno Agostinho dos Santos, 33 anos; Rian Pereira Paz, 33 anos; Daniel de Sousa de Oliveira, 22 anos; Douglas Matos Ferreira, 21; Luan Brito da Silva, 21; Paulo César de Oliveira, 46; Francisco Clenildo Felipe Costa, 40; Daniel Henrique Maciel dos Santos, 26; e Diego Martins da Silva, 31 anos.

9 – Dia 8 de julho/2016 – Quatro pessoas são assassinadas, a tiros, em uma residência na Rua Campos do Jordão, no bairro Timbó Velho, no Município de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Os mortos foram identificados como: Diego Alves de Paula, 21 anos; Nolberto Estevam Sousa, 17; Bruno Hudson Oliveira da Silva, 17; e Francisco Emanuel Freitas da Silva, 18.

10 – Dia 3 de outubro/2016 – Quatro presos são assassinados e os corpos queimados durante uma briga entre detentos da Casa de Privação Provisória da Liberdade Três (CPPL 3), no Município de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

2017

11– Dia 20 de fevereiro 2017 – Cinco pessoas são assassinadas em um condomínio popular Leonel Brizola, no bairro Bom Jardim, em Fortaleza. Vítimas foram identificadas como Jéfferson Nazário Gomes de Oliveira Carvalho, Alan Lima dos Santos, Francisco Max da Silva Ângelo, Valdirene do Nascimento Ribeiro e Leonardo de Sousa Lopes dos Santos

12 – Dia 1º de abril/2017 – Sete pessoas foram mortas durante um confronto entre a Polícia e uma quadrilha de assaltantes de bancos na cidade de Jaguaruana (a 183Km de Fortaleza). O bando foi surpreendido na madrugada ao invadir a cidade e atacar duas agências bancárias simultaneamente. Dos sete mortos, seus eram componentes do bando. A sétima vítima era um cidadão, atingido por bala perdida. Dos sete mortos, seis foram identificados: Ita Alves de Oliveira, Guilherme Santos da Silva, Ediondas Duarte Costa Júnior, Tailton Tamaris de Sousa, Luciano Sebastião de Araújo e Francisco Francileudo Gomes da Silva (este último era o cidadão atingido por bala perdida).

13 – Dia 16 de abril/2017 – Quatro pessoas morreram numa troca de tiros entre policiais e bandidos na localidade de Sítio Capim Grosso, na zona rural do Município de Russas (a 163Km de Fortaleza). A chacina começou quando bandidos mataram o policial militar soldado Menandro Cavalcante Nunes. Houve revide e outras três pessoas foram assassinadas. Apenas uma das três foi identificada. Tratava-se de Deivyde Aless Romão da Silva.

14 – Dia 3 de junho/2017 – Seis pessoas foram mortas em uma casa de praia no Porto das Dunas, no Município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A chacina teria sido um “acerto de contas” entre facções criminosas. Foram mortas as seguintes pessoas: Davi Saraiva Benigno, Nilo Barbosa do Nascimento, Mateus de Matos Monteiro, Fernando dos Anjos Rodrigues Júnior, Klysmann Menezes Cavalcante e Edmilson Magalhães.

15 – Dia 7 de junho/2017 – Quatro bandidos foram mortos em uma troca de tiros com policiais civis na estrada da Riviera, no Distrito de Tapera, no Município de Aquiraz. Segundo a Polícia, a quadrilha iria praticar uma chacina. O principal alvo do bando era um traficante do bairro Lagamar. Ele e seus comparsas seriam executados sumariamente.

16 – Dia 12 de junho/2017 – Cinco pessoas são mortas a cidade de Horizonte. Os mortos foram identificados como: Herton Ricardo da Silva Menezes, Bruna Érica Viana de Souza, Rafaela Alves Silveira, Marcilândio Cavalcante de Sousa, e uma criança de 3 anos, o menino Gabriel de Souza Moura, filho de Bruna.

17 – Dia 20 de julho/2017 – Quatro jovens executados a tiros, em Paraipaba. O crime ocorreu no começo da madrugada, no bairro Gurita, na entrada da cidade. Os quatro mortos foram identificados como Rodrigo Araújo dos Santos, 23; Claiver Braga de Almeida, 16 anos; Felipe de Sousa Oliveira e Rangel Pereira Batista. Uma jovem, identificada como Maria Valéria Ramos do Nascimento, 22 anos, foi baleada. Criminosos usaram pistolas de calibre Ponto 40 e 380.

18 – 30 de julho/2017 – Um confronto entre a Polícia e assaltantes de bancos termina com cinco mortos, fato ocorrido na lolidade de Sítio Volta, na zona rural do Município de Aracati. Criminosos trocaram tiros com patrulhas do Comando Tático Rural (Cotar).

19 – 12 de novembro/2017 – Quatro adolescentes são seqüestrados e mortos depois que uma quadrilha ligada a uma facção invadiu o Centro de Semiliberdade Irmã Martir Francisca, no bairro Sapiranga-Coité, em Fortaleza. A ação foi uma represália de uma facção criminosa.

20 – 4 de dezembro/2017 – Uma mulher e seus três filhos (crianças) foram mortos a golpes de faca e os corpos incendiados dentro de uma residência na zona rural do Município de Ipueiras. O autor do crime foi o ex-companheiro da mulher, revoltado com o fim do relacionamento.

2018

8 de janeiro/2018 – Na localidade Serra Pelada, zona rural do Município de Maranguape, na RMF, uma chacina dentro de uma residência deixou quatro homens mortos. A matança teve relação com a guerra entre facções criminosas. Os quatro mortos foram identificados como: Joaquim Monteiro da Silva Neto, João Lucas de Sousa Morais, Antônio Hberson Brito Jacinto e Rhuan Ferreira de Sena.

27 de janeiro/2018 – Uma matança aconteceu na casa de shows “Forró do Gago”, na comunidade Barreirão, bairro Cajazeiras, em Fortaleza, com 14 pessoas assassinadas, sendo oito mulheres e seis homens, se constituindo na maior chacina já ocorrida no Ceará nos últimos anos. Os mortos foram: Maíra Santos da Silva, Maria Tatiana da Costa Ferreira, Brenda Oliveira de Menezes, Raquel Martins Neves, Luana Ramos da Silva, Renata Nunes de Sousa, Marisa Mara Nascimento da Silva, Edneusa Pereira de Albuquerque, José Jéfferson Sousa Ferreira, Wesley Breno Santos Nascimento, Natanael Abreu da Silva, Antônio Gilson Ribeiro Xavier, Raimundo da Cunha Dias e Antônio José Dias de Oliveira.

29 de janeiro/2018 – Durante uma briga entre presos da Cadeia Pública da cidade de Itapajé (a 124Km de Fortaleza), 10 detentos foram assassinados a golpes de “cossocos”, facas, punhais e outros instrumentos. Matança ligada à guerra das facções. Os mortos foram: Alex Alan de Sousa Silva, Francisco Emanuel de Sousa Araújo, William Aguiar da Silva, Francisco Hélder Martins Miranda, Carlos Bruno Lopes da Silva, Caio Mendes Mesquita, Francisco Mateus da Costa Mendes, Francisco Davi de Sousa Mesquita, Manuel da Silva Viana e Francisco Elenilson de Sousa Braga.

9 de março/2018 – Sete pessoas foram assassinadas no bairro Benfica, em Fortaleza, por conta de uma rivalidade de facções criminosas. A matança começou na Praça da Gentilândia e se estendeu pelas ruas próximas, atingindo também a sede de uma torcida organizada de futebol (TUF). Os mortos eram: Antônio Igor Moreira e Silva, Emilson Bandeira de Melo Júnior, Carlos Victor Menezes Barros, Pedro Braga Barroso Neto, Joaquim Vieira de Lucena Neto, Adenilton da Silva Ferreira e José Gilmar Furtado de Oliveira Júnior.

28 de junho/2018 – Quatro pessoas são mortas a tiros dentro de um barraco em um assentamento nos arredores da cidade de Quixeramobim (três mulheres e um homem).

TOTALIZAÇÃO:

– 2015 (7 CHACINAS COM 41 MORTOS)

– 2016 (3 CHACINAS COM 22 MORTOS)

– 2017 (11 CHACINAS COM 48 MORTOS)

– 2018 (5 CHACINAS COM 39 MORTOS)

Os limites de gastos na campanha do Ceará, segundo o TSE


 por Edison Silva

Após oficializado o número de eleitores por Estado nacional, o Tribunal Superior Eleitoral definiu o teto de gastos para as diversas campanhas no Estado. Pela nova legislação, os valores variam de acordo com o número de eleitores aptos a votar em 7 de outubro deste ano. O Ceará tem um total de 6.342.684 eleitores.

Segundo as definições do TSE, cada candidato a governador do Estado do Ceará poderá gastar até R$ 9.100.000,00 no primeiro turno da disputa que fica encerrado no dia 7 de outubro. No segundo turno, cada um dos dois que ficarem para a nova eleição poderão gastar, individualmente, até R$ 4.550.000,00.

Para senador o teto de gastos será de R$ 3.500.000,00.

Para deputado federal o teto será de R$ 2.500.000,00

Para deputado estadual o teto é de 1.000.000,00.

Na disputa para os cargos de senador e deputados não há segundo turno.

Leia a informação que está no site do TSE:
Eleições 2018: TSE divulga limites de gastos de campanha e de contratação de pessoal

Informações podem ser consultadas no Portal do Tribunal na internet




O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou nesta quinta-feira (28), em seu Portal na internet, os tetos de gastos de campanha eleitoral por cargo eletivo e os limites quantitativos para contratação de pessoal a serviço das campanhas nas Eleições 2018.

Os tetos de gastos de campanha para os cargos de presidente da República, deputado federal e deputado estadual/distrital foram fixados em valores absolutos pela última reforma eleitoral promovida pela Lei nº 13.488, de 6 de outubro de 2017.

Os maiores limites estão previstos para o cargo de presidente da República, sendo de R$ 70 milhões para o primeiro turno das eleições, com acréscimo de R$ 35 milhões na hipótese de realização de segundo turno.

Nas campanhas para o cargo de deputado federal, foi fixado o teto de gastos de R$ 2,5 milhões. E, no caso dos candidatos a deputado estadual ou distrital, o valor máximo a ser gasto é de R$ 1 milhão.

Já para os cargos de governador de Estado e do Distrito Federal e de senador da República, os limites de gastos vão variar de acordo com o eleitorado da respectiva unidade da Federação. Por exemplo, nos estados com até um milhão de eleitores, as campanhas para o governo estadual devem respeitar o teto de R$ 2,8 milhões.

Contratação de pessoal

A campanha eleitoral de cada candidato deverá seguir legislação específica acerca dos limites quantitativos para a contratação direta ou terceirizada de pessoal para a prestação de serviços referentes a atividades de militância e mobilização de rua.

Os quantitativos para as Eleições Gerais de 2018 foram calculados por unidade da Federação, em conformidade com a regra fixada pelo art. 100-A da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições).

Os limites de gastos de campanha eleitoral e de contratação de pessoal para o pleito deste ano podem ser consultados no Portal do TSE.

Batismo no sitio Novo Tanque - Fronteiras-PI


DEFINIÇÃO DO VOTO Redes sociais: riscos e potenciais para a eleição



Para pesquisadores, o Facebook e o WhatsApp devem ter mais ênfase neste pleito, mas é preciso usá-los bem



 por William Santos - Editor Assistente


Embora estudiosos das relações entre comunicação e política sejam cautelosos ao projetar o espaço que redes sociais podem ocupar na campanha deste ano, pesquisa do Ideia Big Data, divulgada em maio, aponta que as redes sociais devem influenciar na definição de voto de 43,4% dos eleitores, contra 56,6% que disseram que mídias digitais não terão influência na tomada de decisão. Dentre tantas plataformas, o Facebook e o WhatsApp são apontados por pesquisadores entrevistados pelo Diário do Nordeste como aquelas que devem ter uso intensificado na campanha de 2018, mas, ao mesmo tempo em que elas podem ser ferramentas úteis para a definição do voto do eleitor, também são terreno fértil para a propagação de fake news e propaganda negativa na eleição.

O estudo do Ideia Big Data revela que 59,5% dos entrevistados pretendem acompanhar as publicações dos seus candidatos pelas redes sociais. A plataforma preferida para isso, de acordo com o levantamento, é o Facebook (58,5%), seguida do YouTube (13,2%), do Instagram (11,5%), Twitter (8,9%), WhatsApp (4,8%) e LinkedIn (3,2%). A pesquisa, encomendada pela consultoria Bites, entrevistou 1.482 pessoas no País. A margem de erro, segundo o instituto, é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os dados sinalizam que, como estratégias de campanha, plataformas como o Facebook, o Twitter e o Instagram, além de instrumentos de comunicação como o WhatsApp, podem ganhar mais espaços na disputa de postulantes pelos cargos eletivos que estarão em jogo em outubro próximo, mas pesquisadores defendem, também, que é fundamental que o eleitorado aprenda a fazer um bom uso das redes sociais para que elas possam ser relevantes no processo eleitoral.

Na avaliação de Jamil Marques, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que desenvolve pesquisas na área de comunicação e política, há dois elementos que apontam para que as redes sociais, às quais ele se refere como redes de comunicação digital, passem a ter espaço cada vez mais relevante nas campanhas e também no comportamento do eleitorado para a definição do voto.

Onde o eleitor está

Um deles, segundo Marques, está associado ao fato de que as novas regras de financiamento, juntamente com o receio em relação a doações a partir de recentes investigações que expuseram esquemas ilícitos de irrigação de campanhas, devem tornar a quantidade de recursos mais escassa e, diante disso, postulantes precisam “apelar para outras formas de mobilização, de comunicação ou de difusão das suas mensagens para o eleitorado”. Além disso, diz ele, “os próprios candidatos estão percebendo que precisam ir aonde o eleitorado está, e seu eleitorado está, cada vez mais, nas redes de comunicação digital”.

Professor titular de Teoria da Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Wilson Gomes, por sua vez, pondera que “é muito complicado dizer que a internet vai influenciar votos”, porque a divisão entre uma noção de mundo real e de mundo virtual, segundo ele, é superada nos dias atuais. “Hoje não tem mais isso, então as pessoas têm várias janelas por meio das quais acessam a realidade. Os aplicativos, a estrutura da web, as chamadas mídias digitais, mídias sociais, são apenas mais um instrumento. Ou seja, uma pessoa que está vivendo em qualquer lugar dificilmente vai se privar de recursos online para formar a sua opinião”, argumenta Gomes, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Democracia Digital.

No atual cenário, afirma o professor, há grupos mais influenciáveis pelas redes sociais no contexto eleitoral do que outros. Na análise de Wilson Gomes, uma parte dos votos do “lulismo”, por exemplo, corresponde ao voto sindical e, mesmo que esta parcela de eleitores esteja online, não é nas rede sociais que vai formar sua opinião política. A mesma relação ele enxerga nos votos oriundos dos movimentos sociais que se voltam a Guilherme Boulos, pré-candidato do PSOL. Já o “bolsonarismo”, considera ele, é “fundamentalmente um fenômeno de internet”. “Todas as frentes simpáticas ao Bolsonaro são enraizadas em ambientes digitais. Tanto é assim que a campanha do Bolsonaro começou há muito tempo”, afirma.

Sociabilidade

Já Jamil Marques acrescenta que considerar a forma de sociabilidade do candidato, assim como o cargo que está sendo pleiteado, é importante para definir a centralidade das redes de comunicação digital para cada candidatura. Segundo ele, uma pesquisa de mestrado feita pelo pesquisador Fellipe Herman na UFPR, por exemplo, investigou a sociabilidade de candidatos a vereador de Curitiba em 2016, e concluiu que os “vereadores de bairro” utilizam menos as redes digitais de comunicação na campanha, já que “o grosso do relacionamento” com os eleitores é mantido pessoalmente.

“A gente conseguiu reforçar a ideia de que a internet é um elemento fundamental do processo de escolha do voto, mas que essa influência das redes de comunicação digital varia de cargo para cargo que está em questão”, resgata Marques. Para postulantes a presidente da República, governador e prefeito de grandes cidades, por exemplo, ele observa que as redes têm papel de comunicar para massas, já que os candidatos não têm condições, durante a campanha, de chegar à totalidade de eleitores dos seus colégios eleitorais.

Em um universo de tantas redes sociais, porém, algumas, nas projeções dos pesquisadores, podem ter mais ênfase na campanha de 2018. Jamil Marques acredita que as duas plataformas que mais vão se destacar na disputa eleitoral deste ano são o Facebook, que já teve posição de destaque em pleitos anteriores, e o WhatsApp – embora defina este como um instrumento de comunicação –, que tem, segundo ele, ganhado projeção maior na esfera eleitoral.

“Essas ferramentas passam a ocupar uma centralidade nas nossas vidas e os candidatos não podem abrir mão de estar lá. Alguns anos atrás, coisa de duas décadas, a gente tinha grandes atores que participavam da comunicação política: os marqueteiros, o jornalismo, os institutos de opinião pública, o Poder Judiciário. Hoje, a gente tem um outro ‘player’, que é justamente o controle das redes sociais”.

Wilson Gomes, da UFBA, também considera que o WhatsApp deve estar mais em evidência na campanha, pela característica de que o compartilhamento de mensagens instantâneas na plataforma não é “rastreável” como em outras redes sociais, como o Facebook ou o Twitter, nas quais publicações podem ser salvas e ficam disponíveis por mais tempo. Este elemento, aliás, está na centralidade das discussões sobre a propagação de fake news durante o pleito deste ano.

Em debate realizado na Câmara dos Deputados no dia 19 de junho, por exemplo, o promotor e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Digital, Frederico Ceroy, disse que o WhatsApp será um “problema enorme para as eleições 2018”, já que ferramentas de checagem de fatos não estão moldadas para a plataforma. Wilson Gomes, por sua vez, analisa que aspectos positivos e negativos do WhatsApp para a campanha não estão relacionados à ferramenta em si, mas são características das pessoas que a utilizam.

Alcance

“O WhatsApp, que é uma rede de publicação de mensagens instantâneas, permite as pessoas utilizarem para tudo, para o bem e para o mal. Estamos reclamando do WhatsApp porque o ambiente político está muito envenenado, polarizado. Se as pessoas estão odiando, elas vão odiar no Twitter, no Facebook, no bar, na reunião...”, opina. Conforme Gomes, as redes sociais, contudo, potencializam a escala do alcance e a velocidade de distribuição de informações.

“As pessoas precisam de um conteúdo que apenas confirme aquilo que já acham. Enquanto houver pessoas que consomem fake news, vai ter fake news. Fake news existe porque atende aos desejos de várias pessoas”, aponta. E não só de pessoas, mas também de campanhas. “Não sei se as campanhas querem combater fake news, porque tem campanhas que se beneficiam intensamente de fake news. O ‘bolsonarismo’ é uma fábrica de fake news”, considera o docente.

Neste cenário, o professor Jamil Marques afirma que, para o eleitorado, o principal desafio já colocado é aprender a utilizar as redes sociais, de modo que possa se apropriar dos benefícios proporcionados por elas, mas também desviar de problemas que causam ou intensificam. “É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma fake news e, a partir disso, possa começar a distinguir em qual material e em qual tipo de fonte ele pode confiar ou não”, defende.

Recursos

Tais questões se tornam mais evidentes no período pré-eleitoral, que sinaliza a possibilidade maior de utilização de redes sociais para propaganda, a partir da possibilidade de impulsionamento pago de conteúdos na internet por candidatos, mudança incorporada à legislação eleitoral para este pleito. “As campanhas tirarão do seu pouco dinheiro do tempo da televisão para colocar em mídias digitais? Não sei, mas tenho a impressão de que o impulsionamento (de publicações) vai consumir um pouco mais dos recursos”, projeta Wilson Gomes.

Ele ressalta, porém, que a campanha digital não está apenas nas ações definidas pelas coordenações, mas o que as pessoas fazem digitalmente a favor ou contra candidaturas, conforme analisa, também compreende uma campanha que já está em curso, abaixo da alçada do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais.

Jamil Marques, por sua vez, vê as redes de comunicação digital não como concorrentes de meios tradicionais de propaganda eleitoral, como a televisão e o rádio, mas complementares. Ao considerar características distintas das plataformas – na TV e no rádio, aponta ele, o alcance pode chegar a um público de diferentes faixas etárias e perfis variados, diferente dos usuários que buscam informações políticas online –, o professor da UFPR aponta que as campanhas tendem a investir em “mensagens” de acordo com cada público.

CALENDÁRIO ELEITORAL Fim da liberação de recursos das emendas parlamentares



A matéria sobre compra de votos, veiculada no último sábado, suscita debate e é levada à Justiça Eleitoral


 por Edison Silva - Editor de Política

Fac-símile da matéria publicada na edição do último sábado, destacada na Assembleia Legislativa cearense e motivo de provocação à Justiça Eleitoral

A partir de sábado, 7 de julho, três meses antes do dia da votação, neste ano, o Governo Federal, segundo o Calendário Eleitoral, não poderá fazer transferência voluntária de recursos para estados e municípios. O mesmo impedimento tem o Estado quanto à liberação de valores para as prefeituras.

As emendas parlamentares, cujos valores são apontados como parte do pagamento dos votos que os prefeitos prometem dar aos deputados, estão no rol das vedações da Legislação. As redes sociais, neste momento, são os meios utilizados por parlamentares para anunciarem as liberações que ora acontecem.

Foi o próprio legislador, reconhecendo a força do poder econômico no desvirtuamento do processo eleitoral, quem instituiu a proibição de liberação de recursos públicos aos municípios nos três meses antecedentes ao encerramento da campanha eleitoral.

No último sábado, neste espaço, quando tratamos do “Custo do Voto”, matéria com repercussão na Assembleia, onde foi pedido que ela constasse dos anais da Casa; no Ministério Público, com o procurador-regional eleitoral, Anastácio Tahim, procurando este profissional; e um dos pretensos candidatos ao Senado, Luis Eduardo Girão (PROS), recorrendo ao TRE para provocar uma investigação sobre o noticiado, apontamos as emendas e os convênios, somados ao dinheiro em espécie, como os principais vetores da conquista ilícita do sufrágio.

Inibir

Os integrantes do Ministério Público têm, independentemente do depoimento de quem quer que seja, numa fase preliminar de apuração de delitos no processo eleitoral, além das informações e observações feitas pelos meios comuns de comunicação, as edições dos Diários Oficiais, assim como os portais da Transparência da União e do Estado.

A Polícia Federal, com toda a sua expertise no mister de investigar, e os Tribunais de Contas da União e do Estado, mesmo no curto prazo do processo eleitoral, podem ofertar o material necessário à Investigação Judicial Eleitoral, além de inibir, consideravelmente, a prática nefasta muito bem conhecida de todo o mundo político.

Reportagem recente, do jornal O Estado de S. Paulo, mostrou a disparidade entre as liberações de recursos das emendas parlamentares nos primeiros meses deste ano eleitoral em relação ao ano passado, sem eleição. Em 2018 já foram liberados mais de R$ 2 bilhões. Em 2017, em igual período, foram apenas R$ 615 milhões.

O Estado também atende a seus deputados estaduais com emendas. Os valores são bem menores, mas a finalidade é a mesma: deixar os prefeitos com recursos livres das amarras orçamentárias, embora que para receberem o numerário apresentem projetos específicos.

Falam e escutam

Os deputados estaduais que foram convidados pelo procurador Anastácio Tahim, recentemente, a esclarecerem seus pronunciamentos na Assembleia Legislativa cearense sobre compra de votos poderiam ter dito o que falam e escutam sobre a disputa por voto em todos os recantos do Estado. Teriam dado as pistas de prefeitos querendo eleger ou reeleger familiares, de pretensos candidatos sem qualquer ligação com o Município em que têm seus “vaqueiros” campeando votos, e a utilização da máquina pública com as entregas de bens e até documentos de imóveis. Tudo isso é feito com ampla divulgação, gerando os elementos suficientes para o devido procedimento investigatório.

Representação

O empresário Luis Eduardo Girão, qualificado como pré-candidato ao Senado, na manhã da última quinta-feira, protocolou, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cearense, petição onde destaca a matéria do Diário do Nordeste
do último sábado, 23 de junho, sobre a compra de votos, pedindo providências da Justiça Eleitoral, ao afirmar que a “compra e venda de voto, por sua vez, está tipificada como crime, com muita clareza, no art. 299 do Código Eleitoral”. Antes de formalizar o pedido do objeto da petição, ele exorta a Justiça Eleitoral, a Polícia Federal, o Ministério Público e as associações de classe a se unirem “no combate a essa chaga, que fere de morte a democracia”.

Ele conclui a petição requerendo que a presidente do TRE, desembargadora Nailde Pinheiro, “se digne, em face da ameaça à lisura do pleito e para a preservação da credibilidade das instituições em que se sustenta a democracia, se digne encaminhar a presente representação ao Ministério Público para que, com a diligente participação da Polícia Federal, seja neutralizada a prática da ilicitude descrita no veículo de comunicação acima reportado pelos danos irreparáveis à normalidade das eleições de outubro vindouro”.

O empresário comunicou ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Fux, a provação feita ao TRE. O documento dele já teria sido encaminhado ao Corregedor Geral Eleitoral, o ministro cearense, Napoleão Nunes Maia Filho.

Convenções

O mês de julho registra alguns dos eventos mais importantes do processo eleitoral. Além de estancar a “transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou de serviço em andamento e com cronograma prefixado, bem como os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública”, abre o período das convenções.

Nestas, os partidos, a partir do dia 20 e até 5 de agosto, homologarão os seus candidatos aos diversos cargos em disputa: presidente da República, governador, senadores e deputados federais e estaduais. Antes delas, porém, os pretensos candidatos já não podem mais participar de inaugurações de obras de qualquer das administrações.

As principais coligações, já devidamente estruturadas no Ceará, ainda não marcaram as datas das suas respectivas convenções, sinalizando, porém, que as realizarão mais para o fim da prazo definido pelo Calendário, aproveitando o tempo para alguns ajustes e as “negociações” de última hora para compatibilização de interesses.

Cabo Sabino assume o comando do Avante do Ceará



Cabo sabino e Camilo Santana.
Tendo o deputado federal Cabo Sabino como presidente, tomará posse, neste sábado, às 9 horas, a nova direção do partido no Ceará. No ato, que ocorrerá no auditório do Seminário da Prainha (Bairro Centro), o parlamentar aproveitará para lançar sua pré-candidatura à reeleição.
“Vamos caminhar com um partido de maneira independente para as eleições deste ano. O Avante tem liberdade para trabalhar no Estado e, aqui, vamos apoiar e trabalhar para Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência da República”, reafirma Cabo Sabino, sobre o a orientação em termos de disputa presidencial no Ceará.
Embora diga que o Avante libera as bases na disputa governamental, o Cabo Sabino deve marchar pró-reeleição do governador Camilo Santana (PT).

fonte Eliomar de Lima

STF mantém fim do imposto sindical obrigatório



O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (29), por 6 votos a 3, manter a extinção da obrigatoriedade da contribuição sindical, aprovado pelo Congresso no ano passado como parte da reforma trabalhista.
Desde a reforma, o desconto de um dia de trabalho por ano em favor do sindicato da categoria passou a ser opcional, mediante autorização prévia do trabalhador. A maioria dos ministros do STF concluiu, nesta sexta-feira, que a mudança feita pelo Legislativo é constitucional.
O ministro Alexandre de Moraes, que votou nesta sexta-feira para que o imposto seja facultativo, avaliou que a obrigatoriedade tem entre seus efeitos negativos uma baixa filiação de trabalhadores a entidades representativas. Para ele, a Constituição de 1988 privilegiou uma maior liberdade do sindicato em relação ao Estado e do indivíduo em relação ao sindicato, o que não ocorreria se o imposto for compulsório.
“Não há autonomia, não há a liberdade se os sindicatos continuarem a depender de uma contribuição estatal para sobrevivência. Quanto mais independente economicamente, sem depender do dinheiro público, mais fortes serão, mais representativos serão”, afirmou Moraes. “O hábito do cachimbo deixa a boca torta”, disse o ministro Marco Aurélio Mello, concordando com o fim da obrigatoriedade.
Como votaram os ministros
Votaram para que o imposto continue opcional a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e o os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux, que foi primeiro a divergir e a quem caberá redigir o acórdão do julgamento.
Em favor de que o imposto fosse compulsório votaram os ministros Rosa Weber, Dias Toffoli e Edson Fachin, relator das ações diretas de inconstitucionalidade que questionavam o fim da obrigatoriedade. Não participaram do julgamento os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
Em seu voto, no qual acabou vencido, Fachin sustentou que a Constituição de 1988 foi precursora no reconhecimento de diretos nas relações entre capital e trabalho, entre eles, a obrigatoriedade do imposto para custear o movimento sindical. “Entendo que a Constituição fez uma opção por definir-se em torno da compulsoriedade da contribuição sindical”, afirmou.
(Agência Brasil)

STF decide que guardas municipais podem portar armas de fogo





O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu hoje (29) que integrantes de todas as guardas municipais do país podem portar armas de fogo durante o horário de trabalho e de folga.

Por meio de uma liminar concedida a pedido do Democratas, o ministro suspendeu dois artigos do Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003, que limitava o porte de armas para uso no trabalho e horas de folga pelos guardas.

Ao recorrer ao Supremo, os advogados do Democratas alegaram que a norma criou uma restrição ilegal ao porte de arma entre uma mesma categoria de integrantes da segurança pública.

Pela norma, os guardas de municípios com mais de 500 mil habitantes conseguiram autorização para andarem armados durante o trabalho e nos momentos de folga. Quem trabalha em municípios com mais 50 mil e menos de 500 mil pessoas só pode usar armamento em serviço. Por sua vez, nos lugares com menos de 50 mil habitantes, o porte foi totalmente proibido.

“Criou-se uma desigualdade arbitrária entre os integrantes das guardas municipais, ante a fixação de um escalão numérico e pouco isonômico para se estimar quem pode portar arma de fogo dentro e fora do período de serviço”, sustentou o partido.

Ao decidir a questão, Alexandre de Moraes afirmou que o aumento do número de mortes no país tem ocorrido em maior número justamente nos municípios nos quais as guardas não podem usar armamento. Para o ministro, as guardas municipais exercem “imprescindível missão” nos serviços de segurança pública, juntamente com as policiais civis e militares.

“O tratamento exigível, adequado e não excessivo corresponde a conceder idêntica possibilidade de porte de arma a todos os integrantes das Guardas Civis, em face da efetiva participação na segurança pública e na existência de similitude nos índices de mortes violentas nos diversos municípios, independentemente de sua população”, decidiu o ministro.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

CONEXÃO NO FUTEBOL: Nova Roma vence Carmelopolis, no estádio Moraisão



Equipe Esportiva 630, da Radio Cidade AM de Campos Sales, transmitiu mais um jogo de Veteranos, no Campeonato Municipal 2018:

Nova Roma 3 x  0 Carmelópolis.

Jogo ocorreu nesta quinta-feira, 28, com grande público, como de costume, no estádio, José Iris de Morais, o Moraisão.

Os gols foram marcados por, Luis Carlos,( 1) e Otoniel ( 2).

Categoria de veteranos é interessante porque o torcedor tem a oportunidade de ver em campo, velhos conhecidos do futebol local e regional, que ja fizeram parte da seleção local em tempos passados.

Figuras como: Deodato, o artilheiro do Amor, Cigano, Silvio, Nego, Pitocha, e tantos outros.

Após os jogos transmitidos pela Equipe 630, sempre acontece resenha, na cabine de rádio, destacando momentos da partida.

Por Carlos Alberto Albuquerque - Radialista.












PATROCINADORES:

ZAPNET TELECOM;
BOUTIQUE NOBRE;
MERCADINHO VIEIRÃO;
CASA DO CRIADOR;
DRAGÃO MOTO PEÇAS;
GRÁFICA DRAGÃO;
O BARATÃO DA CONSTRUÇÃO;
OSSIAN LIMA - CONTADOR;
DR. LUCIANO VELOSO - ADVOGADO;
CESAR COSTA - CONTADOR;
DR. NETO - PRESIDENTE CÂMARA DE CAMPOS SALES;
RONALDO PEREIRA - PRESIDENTE CÂMARA DE SALITRE;
IRAN DO QUIXARIU - VEREADOR CAMPOS SALES;
DR. EDMILSON MIRANDERA - VEREADOR SALITRE;
PEDRO LOBO - VEREADOR CRATO;
TOMAZ HOLANDA - DEPUTADO FORTALEZA;
ANDERSON PALÁCIO - DEPUTADO ASSARÉ;
EUDES AGRIPINO - EX-PREFEITO FRONTEIRAS-PI.
DEPUTADO ESTADUAL AGENOR RIBEIRO - SALITRE;
DEPUTADO FEDERAL JOSÉ AIRTON - ICAPUI;
VEREADOR ZÉ GORDIM - ARARIPE.


































































CONEXÃO SOLIDARIEDADE: Lara Cristiane, precisa de nós



Essa princesinha do vídeo chama-se, Lara Cristiane, de apenas três aninhos de vida.

Lara nasceu sem os movimentos das perninhas e se movimenta arrastando-se pelo chão.

Lara precisa de uma cadeirinha de rodas e uma bota ortopédica.

vamos ajudar a nossa princesinha, Lara Cristiane, a sair do chão frio e viver com dignidade.

Lara Cristiane, mora com seus familiares, no sit. Mulungu - Aiuaba.

ajude como puder através desta conta:

CONTA; 00022953-8
OPERAÇÃO: 013
AGÊNCIA: 3443
CAIXA ECONÔMICA fEDERAL
TITULAR DA CONTA: ELIONEIDE OLIVEIRA DA SILVA.

Por Carlos Alberto Albuquerque - Radialista


PREFEITO MOÉSIO VISITA OBRAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA DA SERINHA DO GERALDO.







 Daniel Laureano


Na tarde desta quinta feira (28), o prefeito de Campos Sales Moésio Loiola esteve visitando as obras de implantação do sistema de abastecimento d’água da comunidade da Serinha do Geraldo. Acompanhado do Engenheiro responsável da obra, Davis Fernandes, o prefeito visitou a obra e alguns moradores daquela localidade.

Segundo o engenheiro a obra já tem 75% concluída e será entregue no prazo máximo de 30 dias.

O sistema contará com água encanada em 56 residências através de uma tubulação com aproximadamente 12 mil metros de cano. A água para manter o sistema virá de um poço profundo já existente, interligado ao uma caixa de 17 mil litros.

7 cidades cearenses estão entre as 500 melhor avaliadas do País em índice de desenvolvimento municipal






O Índice da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) de Desenvolvimento Municipal, com base em dados oficiais de 2016, apontou que o Ceará tem 91,8% de suas cidades com desenvolvimento socioeconômico alto ou moderado. Apesar de somente três cidades terem registrado alto desenvolvimento de forma geral, o Ceará teve crescimento em relação ao ano anterior nas três vertentes analisadas: 63,4% dos municípios avançaram em Emprego e Renda, 65,8% em Educação e 73,4% em Saúde.

Eusébio foi a cidade melhor avaliada do estado (0,8467), com alto desenvolvimento em Saúde e Educação e moderado em Emprego e Renda. Entre as 500 melhor avaliadas no país, sete são cearenses. As demais são, na ordem: Sobral, São Gonçalo do Amarante, Maracanaú, Horizonte, Jijoca de Jericoacoara e Frecheirinha. Todas apresentaram alto desenvolvimento em Saúde e em Educação. Em comparação a 2015, Jijoca de Jericoacoara apresentou o maior avanço no IFDM geral (8,3%) no Top 10 estadual, impulsionado pela vertente de Emprego e Renda.

Das 183 cidades cearenses analisadas, a classificação moderada é predominante, englobando 165 delas (90,2% do total analisado). Somando os municípios com alto desenvolvimento, o percentual de notas superior a 0,6 sobe para 91,8%, superior à média nacional, que é de 76,2%.

Saúde é o quesito em que as cidades cearenses mais se destacam: 97 (52,7%) apresentam alto desenvolvimento. No IFDM Educação, 54 dos municípios (31%) do estado conseguiram alto desenvolvimento, e é a única dentre as três áreas em que não houve cidades com desenvolvimento regular ou baixo. Em Emprego e Renda, apesar de 173 municípios registrarem desempenho regular ou baixo, 116 municípios do estado tiveram um avanço em relação ao ano anterior, sustentados pelo aumento da renda.

O Índice FIRJAN monitora todas as cidades brasileiras e a avaliação varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o seu desenvolvimento. Cada uma delas é classificada em uma das quatro categorias do estudo: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,6), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). São acompanhadas as áreas de Emprego e Renda, Saúde e Educação e avaliadas conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, Educação Infantil e Fundamental, e atenção básica em saúde. O IFDM avaliou 5.471 cidades. As novas, para as quais ainda não há dados, e aquelas com ausência, insuficiência ou inconsistência de informações, não foram analisadas.

Mercado de trabalho encolheu em quase 60% das cidades brasileiras

Em relação à totalidade das cidades brasileiras, o estudo mostra que, na comparação com 2015, Educação e Saúde tiveram o menor avanço da última década. Nesta edição, o IFDM Brasil atingiu 0,6678 ponto – abaixo do nível observado em 2013. No resultado geral, que inclui a média das notas dos três indicadores (Emprego e Renda, Saúde e Educação) só 431 municípios (7,9%) tiveram alto desenvolvimento.

Em Emprego e Renda, o IFDM destaca que, entre 2015 e 2016, foram fechados quase 3 milhões de postos de trabalho formais no país. Em 2016, quase 60% das cidades fecharam postos de trabalho. Com isso, o indicador de Emprego e Renda do estudo registrou 0,4664 ponto, com pequena recuperação com relação a 2015 (0,4336). O movimento é explicado pelo aumento no rendimento real do trabalhador formal, em parte por conta da política de reajuste do salário mínimo.

Só cinco cidades alcançaram alto desenvolvimento nesse indicador: São Bento do Norte (RN), Capanema (PR), Telêmaco Borba (PR), Selvíria (MS) e Cristalina (GO). Foi o pior resultado da série histórica. O estudo destaca que a crise foi tão severa que mesmo que o IFDM Emprego e Renda cresça nos próximos anos com variação média de 1,5%, o país só alcançará o nível de 2013 em 2027. A recessão custou mais de uma década de desenvolvimento para o mercado de trabalho formal dos municípios.

O estudo revela que o país mantém enormes disparidades regionais: o Sul é a região mais desenvolvida, tendo 98,8% de cidades com desenvolvimento alto ou moderado. O Sudeste e o Centro-Oeste têm perfil semelhante. Já Norte e Nordeste têm, respectivamente, 60,2% e 50,1% dos municípios com desenvolvimento regular ou baixo. Florianópolis, com 0,8584, ocupa o primeiro lugar entre as capitais. No último lugar do ranking, com 0,3214, está Ipixuna, no Amazonas.

Desafios em Saúde e Educação continuam grandes

Nesta edição o IFDM Saúde teve o menor avanço da última década (1,6%). Entre as variáveis que compõem esse indicador, a que mais precisa se desenvolver é a de percentual de gestantes com sete ou mais consultas pré-natal, o recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2016, um terço (32,2%) delas não tiveram a quantidade mínima de consultas. A perspectiva não é positiva: caso a cobertura evolua na taxa média dos últimos três anos a universalização só será atingida em 2029.

O IFDM Educação também progrediu lentamente: foi o menor avanço da última década (0,6%): os indicadores que compõem esse quesito continuam longe das metas definidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). A meta de universalizar a educação infantil na pré-escola, por exemplo, que deveria ter sido atingida em 2016, só deve ser alcançada em 2035 caso a taxa de crescimento permaneça em 1,2%.

Para o Sistema FIRJAN, políticas macroeconômicas para o equilíbrio fiscal e gestão eficiente dos recursos públicos são essenciais para que as cidades se recuperem e atinjam nível de desenvolvimento que atenda às necessidades dos brasileiros.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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