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sexta-feira, 29 de junho de 2018

7 cidades cearenses estão entre as 500 melhor avaliadas do País em índice de desenvolvimento municipal






O Índice da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) de Desenvolvimento Municipal, com base em dados oficiais de 2016, apontou que o Ceará tem 91,8% de suas cidades com desenvolvimento socioeconômico alto ou moderado. Apesar de somente três cidades terem registrado alto desenvolvimento de forma geral, o Ceará teve crescimento em relação ao ano anterior nas três vertentes analisadas: 63,4% dos municípios avançaram em Emprego e Renda, 65,8% em Educação e 73,4% em Saúde.

Eusébio foi a cidade melhor avaliada do estado (0,8467), com alto desenvolvimento em Saúde e Educação e moderado em Emprego e Renda. Entre as 500 melhor avaliadas no país, sete são cearenses. As demais são, na ordem: Sobral, São Gonçalo do Amarante, Maracanaú, Horizonte, Jijoca de Jericoacoara e Frecheirinha. Todas apresentaram alto desenvolvimento em Saúde e em Educação. Em comparação a 2015, Jijoca de Jericoacoara apresentou o maior avanço no IFDM geral (8,3%) no Top 10 estadual, impulsionado pela vertente de Emprego e Renda.

Das 183 cidades cearenses analisadas, a classificação moderada é predominante, englobando 165 delas (90,2% do total analisado). Somando os municípios com alto desenvolvimento, o percentual de notas superior a 0,6 sobe para 91,8%, superior à média nacional, que é de 76,2%.

Saúde é o quesito em que as cidades cearenses mais se destacam: 97 (52,7%) apresentam alto desenvolvimento. No IFDM Educação, 54 dos municípios (31%) do estado conseguiram alto desenvolvimento, e é a única dentre as três áreas em que não houve cidades com desenvolvimento regular ou baixo. Em Emprego e Renda, apesar de 173 municípios registrarem desempenho regular ou baixo, 116 municípios do estado tiveram um avanço em relação ao ano anterior, sustentados pelo aumento da renda.

O Índice FIRJAN monitora todas as cidades brasileiras e a avaliação varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o seu desenvolvimento. Cada uma delas é classificada em uma das quatro categorias do estudo: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,6), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). São acompanhadas as áreas de Emprego e Renda, Saúde e Educação e avaliadas conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, Educação Infantil e Fundamental, e atenção básica em saúde. O IFDM avaliou 5.471 cidades. As novas, para as quais ainda não há dados, e aquelas com ausência, insuficiência ou inconsistência de informações, não foram analisadas.

Mercado de trabalho encolheu em quase 60% das cidades brasileiras

Em relação à totalidade das cidades brasileiras, o estudo mostra que, na comparação com 2015, Educação e Saúde tiveram o menor avanço da última década. Nesta edição, o IFDM Brasil atingiu 0,6678 ponto – abaixo do nível observado em 2013. No resultado geral, que inclui a média das notas dos três indicadores (Emprego e Renda, Saúde e Educação) só 431 municípios (7,9%) tiveram alto desenvolvimento.

Em Emprego e Renda, o IFDM destaca que, entre 2015 e 2016, foram fechados quase 3 milhões de postos de trabalho formais no país. Em 2016, quase 60% das cidades fecharam postos de trabalho. Com isso, o indicador de Emprego e Renda do estudo registrou 0,4664 ponto, com pequena recuperação com relação a 2015 (0,4336). O movimento é explicado pelo aumento no rendimento real do trabalhador formal, em parte por conta da política de reajuste do salário mínimo.

Só cinco cidades alcançaram alto desenvolvimento nesse indicador: São Bento do Norte (RN), Capanema (PR), Telêmaco Borba (PR), Selvíria (MS) e Cristalina (GO). Foi o pior resultado da série histórica. O estudo destaca que a crise foi tão severa que mesmo que o IFDM Emprego e Renda cresça nos próximos anos com variação média de 1,5%, o país só alcançará o nível de 2013 em 2027. A recessão custou mais de uma década de desenvolvimento para o mercado de trabalho formal dos municípios.

O estudo revela que o país mantém enormes disparidades regionais: o Sul é a região mais desenvolvida, tendo 98,8% de cidades com desenvolvimento alto ou moderado. O Sudeste e o Centro-Oeste têm perfil semelhante. Já Norte e Nordeste têm, respectivamente, 60,2% e 50,1% dos municípios com desenvolvimento regular ou baixo. Florianópolis, com 0,8584, ocupa o primeiro lugar entre as capitais. No último lugar do ranking, com 0,3214, está Ipixuna, no Amazonas.

Desafios em Saúde e Educação continuam grandes

Nesta edição o IFDM Saúde teve o menor avanço da última década (1,6%). Entre as variáveis que compõem esse indicador, a que mais precisa se desenvolver é a de percentual de gestantes com sete ou mais consultas pré-natal, o recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2016, um terço (32,2%) delas não tiveram a quantidade mínima de consultas. A perspectiva não é positiva: caso a cobertura evolua na taxa média dos últimos três anos a universalização só será atingida em 2029.

O IFDM Educação também progrediu lentamente: foi o menor avanço da última década (0,6%): os indicadores que compõem esse quesito continuam longe das metas definidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). A meta de universalizar a educação infantil na pré-escola, por exemplo, que deveria ter sido atingida em 2016, só deve ser alcançada em 2035 caso a taxa de crescimento permaneça em 1,2%.

Para o Sistema FIRJAN, políticas macroeconômicas para o equilíbrio fiscal e gestão eficiente dos recursos públicos são essenciais para que as cidades se recuperem e atinjam nível de desenvolvimento que atenda às necessidades dos brasileiros.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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