Delatores citam na CPI nomes de Aécio, Dilma e Lula
O doleiro Alberto Youssef afirmou, ontem, durante depoimento à CPI da Petrobras que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu dinheiro de corrupção envolvendo Furnas, subsidiária da Eletrobras. O doleiro participou de acareação ao lado do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa.
Youssef confirmou, ainda, que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula tinham conhecimento do esquema de desvios da Petrobras investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.
"Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele", disse o doleiro.
A assessoria de imprensa de Aécio afirmou que Youssef apenas disse que ouviu dizer que o senador recebeu propina, não que ele recebeu dinheiro de corrupção. Lembrou ainda que a Procuradoria-Geral da República considerou que não havia indícios suficientes contra o tucano e por isso não pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de investigação contra ele.
Em nota, o PSDB disse que as declarações dadas por Youssef são "ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época".
Segundo o partido, Youssef repetiu o que disse à Polícia Federal, que nunca teve qualquer contato com Aécio Neves e de que "não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido".
Durante acareação, Youssef e Paulo Roberto Costa reafirmaram ter sido feito pagamento de R$ 10 milhões para evitar uma CPI no Congresso, em 2009.
De acordo com os delatores, a propina foi paga para esvaziar uma comissão que investigaria a Petrobras. Segundo Youssef, o valor foi pago pela empreiteira Camargo Correia ao então presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), morto em 2014.
Costa acrescentou que foi procurado por Guerra e pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) para tratar do pagamento, que seria destinado a "abafar" a CPI. "Da minha parte, posso dizer que eles receberam", disse.
O deputado Leo de Brito (PT-AC) aproveitou a revelação para questionar a oposição que havia perguntado a Youssef e a Costa sobre o suposto repasse de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010. Brito chamou a pergunta de "esforço descomunal" para envolver Lula e Dilma nas denúncias. "Eu quero saber onde foram parar os R$ 10 milhões usados para barrar a CPI da Petrobras. Essa é uma pergunta que devemos fazer?".
Youssef confirmou, ainda, que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula tinham conhecimento do esquema de desvios da Petrobras investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.
"Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele", disse o doleiro.
A assessoria de imprensa de Aécio afirmou que Youssef apenas disse que ouviu dizer que o senador recebeu propina, não que ele recebeu dinheiro de corrupção. Lembrou ainda que a Procuradoria-Geral da República considerou que não havia indícios suficientes contra o tucano e por isso não pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de investigação contra ele.
Em nota, o PSDB disse que as declarações dadas por Youssef são "ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época".
Segundo o partido, Youssef repetiu o que disse à Polícia Federal, que nunca teve qualquer contato com Aécio Neves e de que "não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido".
Durante acareação, Youssef e Paulo Roberto Costa reafirmaram ter sido feito pagamento de R$ 10 milhões para evitar uma CPI no Congresso, em 2009.
De acordo com os delatores, a propina foi paga para esvaziar uma comissão que investigaria a Petrobras. Segundo Youssef, o valor foi pago pela empreiteira Camargo Correia ao então presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), morto em 2014.
Costa acrescentou que foi procurado por Guerra e pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) para tratar do pagamento, que seria destinado a "abafar" a CPI. "Da minha parte, posso dizer que eles receberam", disse.
O deputado Leo de Brito (PT-AC) aproveitou a revelação para questionar a oposição que havia perguntado a Youssef e a Costa sobre o suposto repasse de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010. Brito chamou a pergunta de "esforço descomunal" para envolver Lula e Dilma nas denúncias. "Eu quero saber onde foram parar os R$ 10 milhões usados para barrar a CPI da Petrobras. Essa é uma pergunta que devemos fazer?".
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