CPI constata dificuldade em rastrear e punir crimes de internet
Na primeira audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos, ficou evidente a dificuldade em rastrear, identificar e punir os crimes de internet. A CPI ouviu nesta quinta-feira (20) delegados da Polícia Federal que falaram sobre os diversos tipos de crime, como fraude bancária, difamação e publicação de vídeos e fotos íntimas.
A dificuldade se deve ao fato de que a velocidade de obter as informações com as empresas não ocorre na velocidade da internet. O chefe do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF, Elmer Vicente, explicou que a investigação começa com a identificação do endereço IP do computador de onde partiu o crime, que é dado pelo provedor de serviço.
O próximo passo é conseguir, com o provedor de internet, o nome do usuário do IP. Segundo Elmer, no entanto, há duas grandes dificuldades. A primeira é que, curiosamente, algumas empresas não aceitam a requisição de informações da polícia pela internet.
Outra dificuldade é que, se antes algumas empresas concediam informações por meio de requisição policial, com o marco civil da internet, as empresas geralmente cedem os dados apenas por meio judicial.
Agência Câmara
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