Um jantar na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB), em Brasília, nessa última terça-feira (04/08), reuniu líderes no Senado e teve como um dos principais cardápios a crise política e o eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Entre os presidentes, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), o líder da bancada do PMDB, Eunício Oliveira, e os tucanos Aécio Neves, Cássio Cunha Lima, Aloysio Nunes e José Serra.
O PSDB ofereceu o jantar ao presidente do Senado para discutir o agravamento da crise política e a possibilidade de abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Os senadores discutiram cenários no caso de destituição da presidente e eventual posse do vice, Michel Temer.
Durante o jantar, integrantes dos dois partidos afirmaram que o governo está “perdido”, mas chegaram a um consenso de que a tese do impeachment “não está madura”, segundo relatos apurados pela reportagem da Folha de São Paulo.
O sentimento entre os senadores é que devem ser evitadas quaiquer medidas que signifiquem precipitação. Tanto é que peemedebistas e tucanos criticaram as manobras do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para tentar acelerar a abertura de um processo de impedimento. Eles afirmaram que seria melhor esperar as manifestações do dia 16 e o julgamento das pedaladas fiscais no Tribunal de Contas da União.
Outro ponto de crítica é ao que se convencionou à aprovação de uma “pauta-bomba” na Câmara, na contramão do ajuste. O senador José Serra afirmou que os deputados estão cometendo “loucuras fiscais” ao aprovar projetos que aumentam os gastos públicos e reajustam os salários de servidores acima da inflação.
O tucano fez coro com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) ao prever o agravamento da crise econômica nos próximos meses. Os dois traçaram um cenário de alta do desemprego e paralisação dos investimentos privados. Os senadores discutiram as consequências econômicas de um possível impeachment.
Com informações da Folha de São Paulo
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