Ontem, o presidente do Sinpol, Gustavo Simplício, falou sobre as supostas fraudes por parte da Aesp, de tráfico de influência e outras irregularidades.
Conforme Simplício, as denúncias partiram da coordenadora do curso para formação de auxiliares de perícia. Ela teria presenciado um diálogo entre diretor geral da Aesp, o coronel PM Herlínio Dutra e um dos coordenadores do curso sobre um candidato que disputa uma vaga para médico perito legista, que é filho do perito geral da Pefoce.
Segundo o depoimento da coordenadora, o diálogo protagonizado pelo diretor geral e um dos coordenadores sobre o candidato era referente ao desempenho do aspirante. O coronel teria perguntado se o filho do perito geral havia reprovado e em qual disciplina. Ao ser respondido pela professora que o candidato reprovou em direito penal, o coronel teria pedido para verificar quantas questões poderiam ser anuladas do certame.
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse que "determinou o encaminhamento do referido caso para apuração da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), órgão autônomo e responsável por apurar denúncias envolvendo servidores do Sistema de Segurança".
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