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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

BNB deve liberar R$ 460 mi para empresas do Ceará




MICROS E PEQUENAS



00:00 · 17.01.2017

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) tem como meta liberar R$ 460 milhões para as micros e pequenas empresas no Ceará, como conta o superintendente de Negócios de Varejo e Agronegócio do BNB, Luiz Sérgio Farias Machado. No Nordeste, a previsão é de R$ 2,46 bilhões, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), além de mais R$ 500 milhões para capital de giro, provenientes de recursos internos do banco.

Para Machado, as taxas de juros ficam em 7,5% ao ano, caso o empresário pague em dia. "Se ele pagar em dia, tem um bônus de adimplência de 15%", explica. Para o Ceará, a taxa é de 9% ao ano. Com o bônus pelo pagamento até a data de vencimento, a taxa resulta em algo em torno de 7,65% ao ano. "Se considerarmos a inflação em torno de 6,5%, estamos falando em juros reais para o cliente, para os micros e pequenos, algo em torno de 2%", ressalta Machado.

Prazo

Quando se trata de investimento em reforma ou compra de novos equipamentos, o prazo para que as micros e pequenas empresas possam quitar os financiamentos pode chegar a 12 anos. Para capital de giro, o período é de até três meses.

"O banco tem um produto inédito que é o cartão BNB MPE. Ele absorve financiamentos do FNE para aquisição de máquinas e equipamentos", diz o superintendente do BNB.

Ele detalha ainda que o crédito é rotativo. "A medida que o empresário recebe o financiamento e começa a quitar, é gerado um novo limite de acordo com a quantidade que ele for pagando", conclui.

Acordo

O Banco do Nordeste e a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa (Sempe) assinaram ontem um acordo de cooperação para beneficiar MPEs e microempreendedores individuais da área de atuação do BNB, que inclui os nove estados nordestinos e o norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

O documento prevê a facilitação do acesso às linhas de crédito, por meio do intercâmbio de base de dados sobre MPE e MEI; a disseminação de conhecimentos sobre mercado financeiro; a simplificação das exigências documentais para criação e fechamento de empresas e concessão de crédito; e a promoção da capacitação dos profissionais.

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