Um terço dos professores do Ceará não possui formação na área que ensinam
Dos 18.741 professores do Ensino Médio do Ceará, 6.699 não possuem formação específica na área que atuam, isto é, 35,7%. O dado preocupante é maior nas disciplinas das Ciências Exatas como Física (21%) e Matemática (15,5%).
Conforme dados do Censo Escolar 2015, elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e compilados pelo Todos pela Educação, movimento com missão de engajar o poder público e a sociedade em torno da Educação Básica de qualidade, somente 41,3% são compatíveis com todas as disciplinas que lecionam.
Na comparação com o ano de 2012, o cenário no Ceará praticamente não foi alterado. Naquele ano, a taxa de professores atuando fora de sua área de formação era de 35,8%.
A área de Física é a que possui maior disparidade. Em 2015, dos 2.381 professores da área, somente 1.880 eram formados naquela disciplina. Já na disciplina de Educação Religiosa, há 56 professores atuando e 1.694 formados. Ranking
Comparando com os demais estados do Nordeste, o Ceará encontra-se em quarto quanto à porcentagem de professores formados atuando fora de suas áreas de formação. O estado fica à frente somente de Bahia (29%), Maranhão (43%) e Pernambuco (44%). Piauí é o estado da região com a maior taxa de docentes ensinando na sua área: 55%.
Situação preocupante
Para o vice-presidente do Sindicato Apeoc (Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará), Reginaldo Pinheiro, os dados mostram uma situação preocupante. “Este cenário se deve à baixa valorização da categoria. Hoje, o professor recebe cerca de 30% a menos do que as outras carreiras do mesmo nível de escolaridade. Diante disto, procura outras áreas para atuar ou complementar horas que sua disciplina não contempla.”, explica.
Pinheiro afirma ainda que esta situação prejudica, principalmente, o aluno. “Isso compromete a qualidade de ensino. Quando o aluno não tem um professor ensinando aquilo que ele aprendeu na faculdade, ele não vai conseguir aprender da forma correta, mesmo que o profissional tenha estudado um pouco mais.”, comenta. (Diário do Nordeste)
Conforme dados do Censo Escolar 2015, elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e compilados pelo Todos pela Educação, movimento com missão de engajar o poder público e a sociedade em torno da Educação Básica de qualidade, somente 41,3% são compatíveis com todas as disciplinas que lecionam.
Na comparação com o ano de 2012, o cenário no Ceará praticamente não foi alterado. Naquele ano, a taxa de professores atuando fora de sua área de formação era de 35,8%.
A área de Física é a que possui maior disparidade. Em 2015, dos 2.381 professores da área, somente 1.880 eram formados naquela disciplina. Já na disciplina de Educação Religiosa, há 56 professores atuando e 1.694 formados. Ranking
Comparando com os demais estados do Nordeste, o Ceará encontra-se em quarto quanto à porcentagem de professores formados atuando fora de suas áreas de formação. O estado fica à frente somente de Bahia (29%), Maranhão (43%) e Pernambuco (44%). Piauí é o estado da região com a maior taxa de docentes ensinando na sua área: 55%.
Situação preocupante
Para o vice-presidente do Sindicato Apeoc (Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará), Reginaldo Pinheiro, os dados mostram uma situação preocupante. “Este cenário se deve à baixa valorização da categoria. Hoje, o professor recebe cerca de 30% a menos do que as outras carreiras do mesmo nível de escolaridade. Diante disto, procura outras áreas para atuar ou complementar horas que sua disciplina não contempla.”, explica.
Pinheiro afirma ainda que esta situação prejudica, principalmente, o aluno. “Isso compromete a qualidade de ensino. Quando o aluno não tem um professor ensinando aquilo que ele aprendeu na faculdade, ele não vai conseguir aprender da forma correta, mesmo que o profissional tenha estudado um pouco mais.”, comenta. (Diário do Nordeste)
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