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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Reajuste médio na conta de luz pode chegar até 9%

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Consumidores e empresas terão de arcar com indenização destinada às transmissoras ( Foto: Kid Jr. )
A indenização que será paga às concessionárias de transmissão de energia será custeada pelos consumidores e empresas, na conta de luz, e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já tem uma previsão que sinaliza qual será o aumento neste ano. A agência informou, em nota, que poderá haver um impacto positivo médio entre 8% e 9% nos processos tarifários das distribuidoras em 2017 em decorrência dessa indenização.
A Aneel acrescenta que "a transmissão de energia é um dos itens que compõem a tarifa. Outros itens podem atuar para atenuar ou aumentar esse impacto. Existem previsões de consultorias do setor que informam que mesmo com esse aumento em transmissão, por conta de outros custos como encargos setoriais e compra de energia, as tarifas de energia devem cair no primeiro semestre de 2017".
A agência enfatiza que o assunto ainda está em fase de análise de contribuições da audiência pública. Dessa forma, "o impacto para os consumidores ainda não está definido. Permanecem inalterados o calendário e as movimentações tarifárias, revisões ou reajustes, quando são conhecidos os índices finais de cada distribuidora".
A reportagem questionou qual seria o impacto do reajuste dos processos tarifários no Ceará e se o valor ficará acima ou abaixo da média entre 8% e 9%, mas a Aneel disse que ainda não seria possível prever como a tarifa a ser aplicada por cada uma das distribuidoras de energia elétrica irá se comportar.
O repasse ao consumidor devem começar a partir de julho deste ano. No ano passado, a Aneel havia previsto que a alta na tarifa de energia em 2017 seria de 5%. Nesse caso, os consumidores finais pagariam mais de R$ 11 bilhões neste ano para arcar com a indenização destinada às transmissoras.
Indenizações
A indenização a ser paga às concessionárias de transmissão totaliza de cerca de R$ 65 bilhões. Os recursos serão repassados pelos próximos oito anos ou mais, ou seja, eles terão influência sobre aumentos nas tarifas pagas por consumidores e empresas pelo menos até 2024. O impacto dessas indenizações nas contas de energia varia a cada ano. O montante de R$ 65 bilhões será pago às transmissoras que aderiram à renovação antecipada dos contratos do programa de redução de tarifas que havia sido lançado pela presidente Dilma Roussef em 2012. Os recursos irão servir para compensar investimentos feitos em redes de transmissão até maio de 2000.

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