Preocupado com afastamento de Temer, Lula vai ao encontro de Dilma no Alvorada
O encontro da presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite desta quinta-feira (3) no Palácio da Alvorada, ressalta o agravamento das crises política e econômica.
Há algumas semanas, Lula fez uma reaproximação pragmática com a presidente para tentar ajudar Dilma a recuperar a governabilidade.
Nos bastidores, o ex-presidente Lula já vinha externando preocupação com o afastamento do PMDB do Palácio do Planalto, especialmente com os gestos do vice-presidente Michel Temer.
E, não por acaso, enquanto Lula jantava com Dilma no Alvorada, Temer afirmava a empresários em São Paulo que é difícil Dilma resistir até o fim do mandato com baixa popularidade.
De forma reservada, o vice já vinha reforçando essa posição. Para interlocutores, ele tem afirmado que Dilma tem, no máximo, seis meses de prazo para reverter a impopularidade e retomar o controle da situação.
No PMDB, a fala de Temer foi comemorada. A interpretação no partido é que o vice oficializou o seu afastamento da presidente Dilma, abrindo espaço para que a legenda vá para oposição até o final do ano.
Na economia, Lula tem sido um dos principais críticos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em conversas com petistas, o ex-presidente tem deixado claro que a insistência de Levy pela política de cortes vai agravar ainda mais a recessão. Essa opinião é compartilhada por ministros petistas. Mas, nesta quinta, Dilma teve que reforçar a posição de Levy.
Outro ponto da preocupação da cúpula petista tem sido o desdobramento da Operação Lava Jato. A revelação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, que em delação premiada confirmou que pagou propina do esquema de corrupção da Petrobras em forma de doações oficiais ao PT acendeu a luz amarela no Palácio do Planalto e no PT.
Há algumas semanas, Lula fez uma reaproximação pragmática com a presidente para tentar ajudar Dilma a recuperar a governabilidade.
Nos bastidores, o ex-presidente Lula já vinha externando preocupação com o afastamento do PMDB do Palácio do Planalto, especialmente com os gestos do vice-presidente Michel Temer.
E, não por acaso, enquanto Lula jantava com Dilma no Alvorada, Temer afirmava a empresários em São Paulo que é difícil Dilma resistir até o fim do mandato com baixa popularidade.
De forma reservada, o vice já vinha reforçando essa posição. Para interlocutores, ele tem afirmado que Dilma tem, no máximo, seis meses de prazo para reverter a impopularidade e retomar o controle da situação.
No PMDB, a fala de Temer foi comemorada. A interpretação no partido é que o vice oficializou o seu afastamento da presidente Dilma, abrindo espaço para que a legenda vá para oposição até o final do ano.
Na economia, Lula tem sido um dos principais críticos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em conversas com petistas, o ex-presidente tem deixado claro que a insistência de Levy pela política de cortes vai agravar ainda mais a recessão. Essa opinião é compartilhada por ministros petistas. Mas, nesta quinta, Dilma teve que reforçar a posição de Levy.
Outro ponto da preocupação da cúpula petista tem sido o desdobramento da Operação Lava Jato. A revelação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, que em delação premiada confirmou que pagou propina do esquema de corrupção da Petrobras em forma de doações oficiais ao PT acendeu a luz amarela no Palácio do Planalto e no PT.
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