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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Servidor estadual poderá financiar casa em 35 anos



Prazo está acima do teto estabelecido pela Caixa para financiamentos dentro da linha Minha Casa, Minha Vida



01:00 · 26.07.2017
Família com renda bruta mensal de até R$ 4 mil encaixa-se na faixa 2 do programa e recebe subsídios de até R$ 29 mil

O governador Camilo Santana apontou detalhes sobre o projeto habitacional exclusivo para servidores públicos do Estado em parceria com a Caixa Econômica Federal através do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) na tarde de ontem (25), durante trnasmissão ao vivo pelo Facebook. O detalhamento vem após publicação do decreto nº 32.288, do último dia 19 de julho, que prevê, entre as regras, pagamento com desconto diretamente na folha em até 420 meses ou 35 anos.

O prazo está acima do teto de 360 meses, ou 30 anos, estabelecido pela Caixa Econômica Federal para financiamentos pelo programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Fortaleza e Região Metropolitana serão as principais áreas-alvo do projeto habitacional do programa.

"Uma parte é subsidiada pelo Governo Federal através das faixas 2 e 3, que não é para baixa renda", disse Camilo Santana. Família com renda bruta mensal de até R$ 4 mil encaixa-se com a faixa 2 e recebe subsídios de até R$ 29 mil, já para se adequar à faixa 3 é necessário ter renda bruta mensal até R$ 7 mil.

As secretarias de Cidades e Planejamento estão atuando com técnicos da Caixa Econômica Federal na formatação das regras do programa que, em breve, será divulgado pelo Governo do Estado.

"A parcela será pequena e possível de ser paga pelo servidor, apesar do subsídio que vai ter pelo imóvel. O desconto ocorrerá diretamente na folha de pagamento. Por isso, o valor-imóvel menor pela segurança que a Caixa Econômica terá em receber os valores", analisou o governador Camilo Santana.

Os imóveis serão construídos áreas cedidas pelo Estado. "Os terrenos que o Estado ou municípios já possuem, como em Messejana e Bom Jardim, serão doados para o programa".

Construção civil

Segundo André Montenegro, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), qualquer iniciativa que vise fomentar novas construções é interessante para o setor, que amarga níveis de desemprego preocupantes. Entretanto, Montenegro destaca que essas devem ser "iniciativas que realmente tenham sustentabilidade".

"Esses programas milagrosos também 'ah, vamos incentivar aqui', aí depois cai, isso não funciona", defende o presidente do Sindicato no Ceará.

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