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segunda-feira, 1 de agosto de 2011


Santana do Cariri: museu é referência nacional para pesquisa.

Santana do Cariri O Cariri é referência quando o assunto é paleontologia. Levando em consideração a importância desta área para o crescimento da região, algumas ações estão sendo adotadas para promover o incentivo à pesquisa paleontológica e ao turismo rural. Um dos pioneiros nessa ideia é o Museu de Paleontologia de Santana do Cariri.

A nova direção do local, que tem como diretor o professor Titus Riedl, instalou três pontos de apoio com capacidade para atender 13 pessoas e uma lanchonete, com o objetivo de atender a demanda de pesquisadores e estudantes que visitam o Museu, que só este ano já recebeu cerca de 130 mil pessoas. Além de ser uma fonte de pesquisa para a ciência, o museu é o carro chefe do turismo científico da região do Cariri.

Tanto o dormitório quanto a lanchonete estão localizados nas dependências técnicas do prédio. Atualmente, a cidade de Santana do Cariri não possui rede de hotelaria para receber os visitantes. O único restaurante está localizado no Pontal da Serra, a cerca de 3 quilômetros da cidade. A lanchonete e o dormitório, de acordo com o diretor técnico do Museu, João Kerensky, visam suprir a carência da cidade em termos de hospedagem. "Os pesquisadores antes tinham que se hospedar em Nova Olinda, Juazeiro do Norte ou no Crato, o que dificultava o trabalho. Lá, os pesquisadores dispõem de biblioteca especializada", ressalta Kerensky.

O técnico explica ainda que os interessados em ir até o local devem entrar em contato com antecedência pelos telefones: (88) 3545. 1206, (85) 8708. 1736 ou (85) 8860. 9276, falar com Roberta Távora ou João Kerensky. O preço das diárias variam. Para estudantes de graduação é de R$ 10,00, de Mestrado ou Doutorado R$ 15,00 e R$20,00 para pesquisadores.

Nova concepção

O Museu da Paleontologia de Santana do Cariri, que foi restaurado, está funcionando com uma nova concepção. O geólogo Idalécio Freitas, gerente do Geopark Cariri, informou que o objetivo não é somente mostrar coisas velhas. A finalidade, segundo afirmou, é aprimorar o ensino das ciências para estudantes de diversas idades, bem como contribuir para o estímulo à curiosidade, à criatividade, à resolução de problemas e ao raciocínio lógico.

A proposta é que uma visita ao museu seja tão agradável quanto ir a um parque de diversões. Para isso, foi instalada uma sala de vídeos para exibição de documentários e filmes de interesse dos jovens. Brevemente, será disponibilizada uma sala para deficientes.

O objetivo, conforme Idalécio, é fazer girar emoções, ideias, sentimentos. Mostrar aos jovens um caminho que pode ser seguido no futuro em aspectos profissionais.

Para ele, um museu moderno como esse, "com características que permitem aos jovens não só ver, mas interagir com as formas de conhecimento representadas nos diferentes objetos e nas diferentes situações de conhecimento" funciona, entre outras coisas, como uma motivação simpática para que os jovens se interessem pelas questões da cultura científica.

Despertar

Para a comunidade de Santana do Cariri, em específico, o museu oferece bolsas de trabalho para estudantes, treinamento de guias e emprega funcionários, visando à ação social e o despertar da consciência, no que se refere à proteção do patrimônio paleontológico. Ao todo, 13 guias mirins fazem relatos interessantes, cheios de referências históricas. Com apenas 12 anos de idade, o guia mirim Enzo Lima de Melo fala, com desenvoltura, sobre a origem dos fósseis e o que eles representam para a ciência.

fonte: Diário do Nordeste

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