Municípios do Ceará organizam-se para combater violência no campo.

Produtores rurais das diferentes regiões do Ceará preocupam-se com o aumento da violência no campo.

Aquela praticada por bandidos que invadem a sede da fazenda e, de armas em punho, assaltam, espancam, amarram, humilham proprietários e empregados e roubam eletroeletrônicos, dinheiro, automóveis e até animais e fogem tão tranquilamente quanto chegaram.

Essa violência, que cresce segundo reclamam os empresários do agronegócio e os produtores do Programa de Agricultura Familiar, foi o tema da última reunião do Pacto de Cooperação da Agropecuária do Ceará (Agropacto), durante a qual os prefeitos de Aratuba, Piquet Carneiro e Uruoca sugeriram a criação de uma espécie de consórcio pela segurança, que se constituiria assim:

Municípios com menos de 50 mil habitantes, localizados na mesma área geográfica ou na mesma subregião administrativa do Estado, juntariam seus recursos e organizariam um tipo de Ronda do Quarteirão – algo como o Ronda Rural criado pela Prefeitura de Pacajus, que usa caminhonete de cabine dupla e tração nas quatro roas e homens bem armados.

A essa patrulha – para cuja formação a Polícia Militar seria chamada a colaborar – caberia a tarefa de policiar não só as propriedades, seu gado e seu roçado, mas também seus moradores, que são vítimas, igualmente, da ação dos bandidos.

Tarefa do Estado, a segurança pública precisa de todos.

Iguatu.net