Atualmente, o cento da banana está sendo comercializado por R$ 50. No início do ano, o produto custava R$ 35
Atualmente, o quilo da banana-prata custa em torno de R$ 3,20 na Ceasa. Nos supermercados, contudo, o valor pode chegar a R$ 5,80 ( Foto: Juliana Vasquez )
O preço da banana-prata continua subindo no Estado e deixando o consumidor mais cauteloso na hora de comprar o produto, cujo quilo nos supermercados pode chegar até R$ 5,80. Na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), em Maracanaú, a fruta já está 43% mais cara em relação ao início deste ano. Para suprir a demanda local, os comerciantes estão recorrendo aos mercados de Pernambuco e Rio Grande do Norte e já planejam trazer a mercadoria também da Bahia e de Minas Gerais.
Hoje, o cento da banana está sendo vendido na Ceasa por R$ 50, um aumento de 43% em relação a janeiro, quando o valor era de R$ 35. Em dezembro de 2016, o cento do produto valia R$ 25, 50% mais em conta que o valor atual. Caso seja comprado de regiões mais distantes, o item poderá ficar ainda mais caro devido ao custos com logística.
"O valor do quilo está em torno de R$ 3,20 na Ceasa. Nos supermercados, a banana-prata pode ser encontrada por até R$ 5,80. Estamos na entressafra, sendo que de 70% a 80% do produto já foram colhidos no Ceará. A produção no Maciço de Baturité não foi boa em 2016 por conta da seca, por isso, tivemos de comprar de outros estados, o que refletiu no preço da mercadoria", explica o analista de mercado da Ceasa, Odálio Girão.
De acordo com ele, é possível que o preço da banana fique mais em conta a partir de julho próximo, quando se inicia a safra da fruta no Ceará. A expectativa é que, com as atuais chuvas, a colheita seja bem melhor neste ano. "Além da produção do Maciço de Baturité, esperamos que haja um reforço na Serra da Ibiapaba e na também Região Metropolitana de Fortaleza, aliviando o bolso do consumidor", afirma Odálio Girão. "Mas a oferta deverá ser maior de outubro a dezembro, quando a safra se intensifica", acrescenta.
Otimismo
No último domingo (19), o volume de chuvas para fevereiro no Ceará alcançou a marca de 127,8 milímetros (mm), número que representa um desvio positivo de 7,8% em relação à média de 118.6 mm para o mês. O volume vinha sendo negativo há quatro anos. "Estamos otimistas. Essas chuvas, além de trazer um grande alívio ao Estado, também têm potencial para reduzir, nos próximos meses, os preços de várias culturas que abastecem o nosso mercado", pontua o analista de mercado da Ceasa.
Segundo a Funceme, em janeiro deste ano, porém, o registro não foi satisfatório.
Impacto
"A produção não foi boa em 2016 por conta da seca. Tivemos de comprar de outros estados, refletindo no preço"
Odálio Girão
Analista de mercado da Ceasa
O preço da banana-prata continua subindo no Estado e deixando o consumidor mais cauteloso na hora de comprar o produto, cujo quilo nos supermercados pode chegar até R$ 5,80. Na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), em Maracanaú, a fruta já está 43% mais cara em relação ao início deste ano. Para suprir a demanda local, os comerciantes estão recorrendo aos mercados de Pernambuco e Rio Grande do Norte e já planejam trazer a mercadoria também da Bahia e de Minas Gerais.
Hoje, o cento da banana está sendo vendido na Ceasa por R$ 50, um aumento de 43% em relação a janeiro, quando o valor era de R$ 35. Em dezembro de 2016, o cento do produto valia R$ 25, 50% mais em conta que o valor atual. Caso seja comprado de regiões mais distantes, o item poderá ficar ainda mais caro devido ao custos com logística.
"O valor do quilo está em torno de R$ 3,20 na Ceasa. Nos supermercados, a banana-prata pode ser encontrada por até R$ 5,80. Estamos na entressafra, sendo que de 70% a 80% do produto já foram colhidos no Ceará. A produção no Maciço de Baturité não foi boa em 2016 por conta da seca, por isso, tivemos de comprar de outros estados, o que refletiu no preço da mercadoria", explica o analista de mercado da Ceasa, Odálio Girão.
De acordo com ele, é possível que o preço da banana fique mais em conta a partir de julho próximo, quando se inicia a safra da fruta no Ceará. A expectativa é que, com as atuais chuvas, a colheita seja bem melhor neste ano. "Além da produção do Maciço de Baturité, esperamos que haja um reforço na Serra da Ibiapaba e na também Região Metropolitana de Fortaleza, aliviando o bolso do consumidor", afirma Odálio Girão. "Mas a oferta deverá ser maior de outubro a dezembro, quando a safra se intensifica", acrescenta.
Otimismo
No último domingo (19), o volume de chuvas para fevereiro no Ceará alcançou a marca de 127,8 milímetros (mm), número que representa um desvio positivo de 7,8% em relação à média de 118.6 mm para o mês. O volume vinha sendo negativo há quatro anos. "Estamos otimistas. Essas chuvas, além de trazer um grande alívio ao Estado, também têm potencial para reduzir, nos próximos meses, os preços de várias culturas que abastecem o nosso mercado", pontua o analista de mercado da Ceasa.
Segundo a Funceme, em janeiro deste ano, porém, o registro não foi satisfatório.
Impacto
"A produção não foi boa em 2016 por conta da seca. Tivemos de comprar de outros estados, refletindo no preço"
Odálio Girão
Analista de mercado da Ceasa
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