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sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Sindicado dos médicos do Ceará aciona MPCE contra crise na Saúde do Ceará
Segundo entidade, hospitais cearenses sofrem com falta de profissionais, medicamentos, equipamentos e insumos
16/11/2017 query_builder 19:55
OSindicato dos Médicos do Ceará já recorreu à Promotoria de Defesa da Saúde Pública, do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), para denunciar a crise na Saúde cearense, com falta de profissionais, medicamentos, equipamentos e insumos.
Na ação, o sindicado enumerou as denúncias, verificadas e confirmadas pela entidade, feitas pelos médicos das unidades de saúde, e pediu que sejam tomadas medidas cabíveis.
Confira a lista de denúncias do sindicato:
– Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (Hospital do Coração de Messejana): falta de compressas cirúrgicas, de campos cirúrgicos e de fios de aço cirúrgico, resultando no cancelamento de cirurgias cardíacas;
– Hospital Geral de Fortaleza (HGF): falta de papel toalha, o que aumenta o risco de infecção hospitalar; falta de importantes medicamentos para o tratamento de doença hipertensiva da gravidez no serviço de ginecologia e obstetrícia da unidade, como o misoprostol, nifedipina e o sulfato de magnésio; funcionamento parcial do laboratório, devido a falta de realização de inúmeros exames (listagem abaixo);
– Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS): falta de inúmeros medicamentos (quimioterápicos, medicações anti-hipertensivas), materiais e insumos (conforme lista abaixo), resultando, inclusive, no cancelamento de cirurgias;
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Fortaleza: persistência de número insuficiente de ambulâncias básicas e de UTIs para socorro à população;
Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira (Frotinha da Messejana), Hospital Distrital Maria José Barros de Oliveira (Frotinha da Parangaba) e Hospital Distrital Dr. Evandro Ayres Moura (Frotinha do Antônio Bezerra): redução do número de profissionais das equipes médicas, devido ao atraso de até 90 (noventa) dias nos pagamentos das cooperativas, com resultante interrupção dos serviços; falta de antibióticos;
Saúde Mental: descumprimento do calendário proposto no Termo de Ajuste de Conduta firmado em 25 de julho último, onde a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) compromete-se a reestruturar a Rede de Atenção Psicossocial de Fortaleza, visando o atendimento extra-hospital adequado aos pacientes portadores de transtornos mentais;
Hospital Regional Norte (HRN-Sobral): fechamento da regulação de pacientes para a Neonatologia (UTI Neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários) e da regulação obstétrica para partos, com consequente redução da prestação de atendimento materno-fetal à população da Região; falta de insumos e medicamentos; atrasos nos pagamentos das remunerações aos profissionais (conforme memorando abaixo).
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
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