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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Campanha eleitoral antecipada preocupa deputados cearenses

quinta-feira, 09 de novembro 2017
Reprodução
Os deputados estaduais estão com olhos voltados para 2018. Muitos deles estarão buscando a reeleição e outros com planos de concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Mas, além disso, já estão atentos a movimentação dos adversários.
Ontem, da tribuna da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado Fernando Hugo (PSDB) cobrou do Ministério Público Eleitoral (MPE) fiscalização para campanhas realizadas antes do prazo permitido.
O parlamentar chamou atenção para informações onde secretários de governo e prefeitos estariam recrutando pessoas para as campanhas do ano que vem.
“Temos campanhas de pessoas que ocupam cargos públicos já correndo e o Ministério Público não toma nenhuma providência”, frisou ele, acrescentando que o órgão se dedica muito mais à fiscalização no dia da eleição do que antes, o que alimenta a cultura do “voto de cabresto”. Para ele, as ações de fiscalização devem começar de agora, “onde pessoas já estão sendo contratadas a peso de ouro para trabalhar em campanhas”.
Com a aprovação do fundo eleitoral, o deputado acredita que as próximas eleições serão as “mais corruptas” da história do País. “Se com doações já existia caixa dois, imaginem agora com uma quantia pré-determinada? Essas pessoas que têm a caneta na mão sairão bem à frente”, salientou o parlamentar.
Por outro lado, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) acredita que a população terá “discernimento” para escolher seus candidatos, acompanhando quem já tem uma história de trabalho e dedicação e aqueles que chegaram de “paraquedas” na política.
De acordo com as normas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição.
Biometria
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), por sua vez, chamou atenção para a importância do cadastramento biométrico, tendo em vista a proximidade das eleições de 2018. Segundo Zezinho Albuquerque, o processo dará maior segurança à identificação do eleitor no momento da votação.
“A biometria garante que o eleitor seja único no cadastro eleitoral e que, ao se apresentar para o exercício do voto, seja o mesmo que se habilitou no alistamento eleitoral. Isso garante mais segurança ao nosso processo democrático”, destaca ele.
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), o Ceará já possui o total de 61% de eleitores cadastrados, e a meta é cadastrar, até maio de 2018, o percentual de 75% do eleitorado em todo o Estado. Na Capital, foi atingido o índice de 30%, totalizando 525.317 eleitores com biometria.

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