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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Datafolha: presidenciáveis têm focos de rejeição resistentes




Pesquisa Datafolha, divulgada na edição deste domingo da Folha de S. Paulo, mostra que os principais presidenciáveis enfrentam focos de rejeição que resistem ao tempo. A análise das 13 pesquisas nacionais feitas nos últimos 30 meses pelo instituto mostra que, apesar das subidas, quedas e oscilações nas intenções totais de voto, nenhum deles conseguiu superar seus principais pontos fracos.

Em pesquisa realizada em dezembro de 2015, o Datafolha apontava um cenário que mais se assemelha à atual configuração: um empate técnico entre Marina Silva (Rede), com 24% das intenções de voto, e Lula (PT), com 21%, depois apareciam Geraldo Alckmin (PSDB), com 14%, Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Jair Bolsonaro (PSL), com 5%.

A partir de então, Lula e Bolsonaro cresceram, enquanto Marina e Alckmin caíram. Ciro se manteve estável. Trinta meses e 12 pesquisas depois, o instituto mostrou no mês passado Lula na liderança, com 30%. Bolsonaro em segundo, com 17%, seguido por Marina (10%), Ciro (6%) e Alckmin (6%).

As pesquisas do Datafolha mostram que o principal trunfo do ex-presidente é o eleitorado que só tem o ensino fundamental, pobre – com renda familiar de até dois salários mínimos – e do Nordeste, região em que ele atinge 49% das intenções de voto. Essas faixas são o foco do Bolsa Família, carro-chefe do lulismo.

Seus pontos fracos verificados em 2015 permanecem: o eleitorado mais rico, mais escolarizado e que mora no Sul e no Sudeste. É entre os que têm renda familiar mensal de mais de dez salários mínimos que aparece o menor número ligado ao nome Lula na pesquisa, apenas 14% das intenções de voto.

Bolsonaro mais que triplicou suas intenções de voto até o início de 2018, quando parou de crescer, mas também manteve os mesmos pontos fracos que já se anunciavam 30 meses atrás.Tem desempenho elevado entre o eleitorado masculino (23%), jovem (26%) e que tem renda familiar maior do que cinco salários mínimos, estrato em que atinge até 30%.

Seus pontos fracos são o eleitorado feminino (11%), acima de 45 anos (12%) e que mora no Nordeste (8%). A região, que é palco de várias das visitas do presidenciável nos últimos tempos, reúne 27% do eleitorado nacional.

Marina Silva sofreu uma deterioração e se enfraqueceu em um de seus maiores trunfos. Em dezembro de 2015 tinha a preferência de 32% dos jovens (16 a 24 anos), apesar de marcar 24% das intenções de voto no geral. Agora, o apoio entre os jovens é de 10%, o mesmo do seu eleitorado como um todo. A principal fraqueza da candidata se mostra na fatia mais rica da população e que mora na região sul.

Ciro Gomes tem como ponto forte os eleitores mais ricos (11% contra 6% de suas intenções de voto no eleitorado geral). Sua preocupação também reside nos jovens (3%). Já Alckmin, que perdeu terreno para Bolsonaro nesses 30 meses, mantem resultado ligeiramente melhor no Sudeste e entre brasileiros mais ricos. Seus pontos fracos, porém, estão nas regiões Nordeste, Norte e Sul, onde não marcou em nenhuma delas mais do que 3% das intenções de voto na pesquisa de junho.

COM FOLHA DE SÃO PAULO

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