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terça-feira, 17 de julho de 2018

Pesquisa diz que 63,6 milhões de brasileiros possuem dívidas



A lenta recuperação econômica não tem colaborado para a queda da inadimplência no Brasil, fazendo com que cerca de 63,6 milhões de brasileiros tenham encerrado o primeiro semestre deste ano com o CPF restrito, devido ao atraso no pagamento das contas, o que representa 42% da população adulta do País. Segundo um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o volume de consumidores com contas em atraso e registrados em cadastros de devedores subiu 4,07% no mês passado, frente ao mesmo período de 2017. Trata-se da nona alta consecutiva na série histórica do indicador. A última vez que a inadimplência apresentou recuou foi em novembro de 2017 (-0,89%).

O indicador revela, ainda, que na comparação mensal – de maio para junho, sem ajuste sazonal-, houve um crescimento de 0,61% no volume de consumidores inadimplentes – foi a maior variação positiva desde março deste ano. Segundo o presidente da CNDL, José César da Costa, este ano vem frustrando as expectativas de que haveria uma consolidação no processo de retomada econômica, com reflexos positivos na vida das pessoas. “Embora os juros estejam menores e a inflação dentro da meta, o desemprego ainda é elevado e acaba reduzindo a capacidade de pagamento das famílias. A recuperação está mais lenta do que o esperado e as projeções mostram que teremos um segundo semestre ainda difícil para as finanças do brasileiro”, analisou.

Expansão
O indicador também mostra que houve crescimento na quantidade de dívidas em nome de pessoas físicas. Nesse caso, a alta em junho foi de 1,38% frente ao mesmo período de 2017. O dado sinaliza uma aceleração do crescimento de pendências, uma vez que em maio, havia sido observado uma queda de 0,20%. Na comparação mensal, isto é, entre maio e junho, a alta na quantidade de dívidas foi de 0,45%.

As dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos foram as que apresentaram a maior alta em junho, com crescimento de 7,62% na comparação com o mesmo mês de 2017. Em segundo lugar ficaram as contas básicas para o funcionamento da casa, como água e luz, com alta de 6,69% no volume de atrasos. A inadimplência com contas de telefone, internet TV por assinatura aumentaram 3,57% no último mês de junho.

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