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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Tasso quer deixar comando do PSDB



O senador cearense assumiu comando do partido em maio, após afastamento de Aécio Neves ( Foto: Agência Senado )
00:00 · 02.08.2017

Brasília. O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), afirmou, ontem, que pretende entregar a presidência do PSDB de volta ao senador Aécio Neves (MG), mas que antes disso vai conversar com o parlamentar mineiro.

> STF deve decidir sobre prisão de Aécio este mês

Tasso assumiu o comando tucano interinamente em maio, depois que Aécio foi citado por delatores do grupo J&F, que controla o frigorífico JBS. Por decisão judicial, o tucano chegou a ser afastado do mandato, mas retornou às atividades no mês passado.

"Eu sou um presidente interino, ele é um presidente de fato. Ele foi afastado durante uma temporada, recuperou todas as suas funções, não existe mais nenhum motivo pra interinidade", explicou o senador cearense.

"Ele estava afastado das funções políticas, agora ele recuperou a plenitude de suas funções políticas. Não tem razão para interinidade", frisou o tucano.

Questionado sobre se a devolução do comando do PSDB a Aécio aconteceu após algum acordo sobre eleições internas, Tasso negou. "Entregando, ele assume e toma as decisões que ele decidir", explicou.

Tasso e Aécio tem posicionamentos distintos em relação à permanência do PSDB no governo Temer, no qual ocupa quatro ministérios. Aécio defende o apoio do partido ao governo, enquanto Jereissati quer a saída da base e a entrega dos ministérios que a sigla comanda.

Ontem, Aécio disse que voltar à presidência do PSDB não é uma questão "urgente". "Eu ainda não falei com ele. Mas é uma decisão que ele vai tomar".

O parlamentar mineiro elogiou Tasso e disse que o PSDB "está em ótimas mãos enquanto estiver sendo conduzido" pelo senador cearense.

Aécio reconheceu, ontem, que é preciso tomar uma decisão definitiva sobre o comando do partido. Em tom de brincadeira, Aécio afirmou a jornalistas "que ninguém aguenta mais" falar sobre o assunto. "Tem que ter uma decisão", defendeu o mineiro.

Há cerca de duas semanas, porém, ele foi pressionado por Tasso para convocar a eleição do seu sucessor antes do recesso parlamentar, mas optou por adiar o pleito para depois da análise da denúncia contra presidente Michel Temer na Câmara.

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