Presidente visita o Estado para assinar ordem de serviço de reurbanização em Araraquara e inaugurar obras na Presidente Dutra
Por Sofia Aguiar (Broadcast)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recusou convites feitos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acompanhar o petista em agendas em São Paulo previstas para sexta-feira, 24, e sábado, 25. Segundo apuração, a avaliação do governo paulista é que não há sentido em paralisar agendas já previstas pela gestão estadual para dividir palco com Lula.
O chefe do Executivo federal tem três agendas no Estado entre amanhã e sábado e Tarcísio teria sido convidado para todos os compromissos. Amanhã, às 10h, está prevista a participação de Lula na cerimônia de assinatura de ordem de serviço do início das obras de macrodrenagem e reurbanização de áreas afetadas por enchentes em Araraquara (SP). Já às 15h20, segundo previsão do Palácio do Planalto, o petista estará na inauguração da planta industrial de etanol de 2° geração (E2G) da Raízen, em Guariba (SP).
Por fim, no sábado, Lula estará na cerimônia de inauguração de obras viárias na rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos (SP). A cerimônia está prevista para as 10h.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao lado do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anúncio da construção do túnel viário que vai ligar a cidade de Santos com a cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo. Foto: TABA BENEDICTO / ESTADÃO
Na avaliação da gestão paulista, pausar as agendas já previstas do governador para estar com Lula não faz sentido politicamente no momento. A recusa acontece meses antes das eleições municipais. Tarcísio apoia a reeleição do atual mandatário da cidade, Ricardo Nunes (MDB).
O movimento de recusa também acontece meses depois de uma “bandeira branca” ser entendida na relação entre ambos. Em fevereiro, durante cerimônia em comemoração aos 132 anos do Porto de Santos e anúncio de investimentos no Túnel Submerso Santos-Guarujá, Lula disse não poder “querer dar um golpe” em São Paulo, diante dos atritos com o governador, e afirmou que Tarcísio terá da Presidência da República “tudo aquilo que for necessário”.
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