Parkinson disease patient, Alzheimer elderly senior, Arthritis person's hand in support of geriatric doctor or nursing caregiver, for disability awareness day, ageing society care service© Getty Images
O Alzheimer, uma das doenças mais comuns entre os idosos, é uma das condições que mais impacta a saúde pública globalmente. Apesar da grande incidência, ainda não existem tratamentos eficazes que possam prevenir ou curar a doença. Contudo, pesquisas recentes sugerem que mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a reduzir os riscos para a demência, incluindo o Alzheimer.
Intervenções personalizadas melhoram a saúde cognitiva de idosos
Um estudo realizado nos Estados Unidos, conhecido como Genetic Risk, Midlife Life’s Simple 7 and Incident Dementia in the Atherosclerosis Risk in Communities Study, investigou como pequenas modificações no cotidiano podem contribuir para a saúde cerebral de pessoas idosas com risco de desenvolver Alzheimer. Com a participação de 82 voluntários, os pesquisadores ofereceram um programa personalizado, abordando fatores de risco como sono insatisfatório, depressão, hipertensão e inatividade física.
Os participantes foram incentivados a adotar práticas como o controle da alimentação, meditação, atividades físicas e sociais. O programa também incluía acompanhamento psicológico e educacional. Em comparação com o grupo de controle, que recebeu apenas materiais educativos, os resultados mostraram uma melhora de 74% nos testes cognitivos e físicos do grupo que seguiu o treinamento personalizado.
Especialista revela estratégias eficazes para prevenir o Alzheimer
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Como mudanças simples podem reduzir o risco de Alzheimer
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Maus hábitos ainda são grandes aliados do Alzheimer
Apesar dos avanços mostrados pela pesquisa, o estudo enfatiza que a implementação de tratamentos personalizados pode ser um desafio, especialmente em comunidades em larga escala. A pesquisa também destaca a importância de abordar maus hábitos como tabagismo, isolamento social e uso excessivo de medicamentos que contribuem para o declínio cognitivo. Para os pesquisadores, o futuro do tratamento de demências pode ser mais eficaz se combinar a redução de riscos com tratamentos médicos específicos.
Sinais de Alzheimer que aparecem até os 25 anos
Estudos recentes indicam que sinais precoces de Alzheimer podem surgir antes dos 25 anos, desafiando a visão convencional de que a doença afeta apenas idosos. Alterações cognitivas e comportamentais, como perda de memória e dificuldade de concentração, podem ser observadas muito mais cedo, exigindo mais atenção e pesquisa. Clique aqui para saber mais.
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