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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Salitre enfrenta dificuldades no abastecimento de água


O município de Salitre, localizado na região do Cariri-Oeste, com uma população estimada em 16 mil habitantes, encontra-se em colapso no seu sistema de abastecimento de água. O problema, segundo apurou a reportagem, é antigo, o que faz com que todos busquem, com frequência, os serviços de carros-pipas ou até mesmo carroças, que chegam a vender a água ao custo de R$ 7 o galão. O prefeito de Salitre, Rondilsom Ribeiro, disse ao O Estado que o município, de fato, enfrenta dificuldades “por não termos um grande reservatório de água”.

Ele disse que isso provoca uma degradação da qualidade da água disponibilizada ao povo. “Estamos aguardando uma solução do governo do Estado”, conta o gestor. “Já nos mobilizamos em vários sentidos, fizemos audiências públicas, manifestações, protestos da sociedade pelas ruas com o apoio da diocese do Crato”, lamenta Rondilsom. Ele conta que o problema vem afetando, particularmente, as pessoas mais simples das zonas rurais do município. “Falta água até para as atividades mais comezinhas, como cozinhar ou tomar banho”, relata o prefeito.

Miguel Pedrosa da Silva, residente no Bairro Alto, denuncia que a cada dia que passa, a situação fica mais complicada. “Como não temos condições de comprar água todos os dias, ficamos muitas vezes sem água até para beber. O pior é ver os meus filhos pedindo água para beber e eu não ter a condição de comprar uma água de boa qualidade”. Ele narra que a saída é água imprópria, o que compromete a saúde da família. O produtor rural Elias Antônio Albuquerque diz que a falta de água está atingindo todos os setores da sociedade. “Nós, produtores de farinha, estamos amargando um imenso prejuízo, porque há mais de 150 casas de farinha fechadas em todo o município, devido à falta de água para a produção da farinha de mandioca”. Segundo conta, cerca de três mil pessoas perderam o emprego por conta dessa paralisação. As casas de farinha que não fecharam as portas estão trabalhando apenas com 20% da capacidade. (com informações de Amaury Alencar)

Fonte:O Estado

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