CARLOS ALBERTO ALBUQUERQUERESPONSÁVEL PELO BLOG CONEXÃO REGIONAL

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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Volume de açudes cearenses chega a 18,3% da capacidade

Volume de açudes cearenses chega a 18,3% da capacidade


A situação hidrográfica do Estado continua preocupante. Com o término da quadra chuvosa e a incidência cada vez menor de precipitações, a possibilidade de recargas significativas nos açudes cearenses no segundo semestre do ano é praticamente irrelevante. Atualmente, os 153 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) apresentam volume de 3,43 bilhões de m³, ou seja, apenas 18,3% de sua capacidade total, de 18,78 bilhões de m³.
Os dados do boletim hidrológico de ontem mostram que, do total de açudes, 118 estão com volume inferior a 30% de sua capacidade. Entre os que abastecem a Região Metropolitana de Fortaleza, com 31,07% de volume, os mais carentes do recurso natural são: Sítios Novos, em Caucaia, atualmente com 3,2% de seu volume total; Pompeu Sobrinho, no Choró, com atuais 6,99%; e Castro, no município de Itapiúna, com 7,73%. O destaque fica para os açudes Tijuquinha, com 100% da capacidade, Gavião, com 85%, e Cauhipe, com 71%.
De acordo com a Cogerh, houve aporte, na última semana, nos açudes de Aracoiaba (6,0 milhões m³), Acarape do Meio (1,0 milhões m³), Gameleira (1,0 milhões m³), Mundaú (0,5 milhões m³) e Batente (0,3 milhões m³). O aporte registrado no ano de 2015 nos 153 açudes, até a última sexta-feira (24) foi de 556,8 milhões m³.
Reserva
Até ontem, o volume de água das bacias estava, assim, distribuído: Litoral (40,08%), Alto Jaguaribe (35,18%), Coreaú (34,01%), Serra da Ibiapaba (23,3%), Médio Jaguaribe (16,97%), Salgado (21,09%), Acaraú (12,96%), Banabuiú (4,8%), Sertões de Crateús (3,2%), Curu (4,4%) e Baixo Jaguaribe (1,1%).
O assessor da Presidência da Cogerh, Gianni Lima, afirma que até o mês de agosto continuarão sendo realizadas reuniões para definir o quadro de utilização das águas das bacias. Para ele, para uma recomposição do nível mediano dos açudes seriam necessários, no mínimo, dois anos com chuvas acima da média histórica. “Se no próximo ano a chuva se mantiver na média já será um alívio para muitas regiões”, ressalta.
Para investimento em ações contra a seca, o Estado já havia assegurado junto ao governo federal, em junho passado, R$ 164 milhões. Destes, R$ 94 milhões serão destinados para a implantação de sistemas de abastecimento de água para comunidades rurais ao longo do Eixo Norte do Canal de Integração do Rio São Francisco. Do total restante, R$ 49 milhões serão empregados para a construção de adutoras e R$ 21 milhões no reforço da Operação Carro-Pipa.
Fonte: Diário do Nordeste    

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