CARLOS ALBERTO ALBUQUERQUERESPONSÁVEL PELO BLOG CONEXÃO REGIONAL
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Potengi : Chuvas ainda não elevou nível do açude Pau Preto
Com 20 dias de estação chuvosa em todas as regiões do Estado, o volume das precipitações ainda é insuficiente para que os reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh) apresentem mudanças em relação ao volume de água já armazenado.
Os últimos levantamentos realizados pela Companhia demonstram que nas 12 bacias hidrográficas do Ceará o volume de armazenamento permanece em 29,8% da capacidade total de reserva, o equivalente a cerca de 5,5 bilhões de metros cúbicos de água, mesmo índice registrado no período que antecedeu o início das precipitações. Duas bacias registram situações de maior gravidade, a Bacia Hidrográfica do Curu e Bacia Hidrográfica dos Sertões de Crateús, que por hora acumulam apenas 7% e 3% de sua capacidade total, respectivamente.
Embora as precipitações ocorridas até o momento não tenham sido suficientes para recarregar os reservatórios monitorados pela Companhia, a avaliação é de que as chuvas já registradas têm ocasionado situações que beneficiam a população cearense como a redução da evaporação das águas de reservatórios e mananciais, além da recarga de cisternas e de poços profundos, por exemplo.
VórticeSegundo a Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), as chuvas registradas no mês são provocadas por um sistema meteorológico conhecido como Vórtice Ciclônico de Altos Níveis. Esse tipo de sistema normalmente atua na pré-estação chuvosa (dezembro e janeiro), mas persiste neste mês, causando boas chuvas no sul do Estado. No entanto, as chuvas provocadas por este Vórtice Ciclônico estão perdendo intensidade até o fim dessa semana.
Em janeiro, a Funceme apresentou prognóstico da quadra chuvosa deste ano, apontando maior probabilidade para que o acumulado de chuvas no Ceará, em fevereiro, março e abril, ficar abaixo da média histórica. A Fundação explica, porém, que um ano com chuvas abaixo da média não significa ser um ano sem precipitações. Diz ainda que embora tenha havido chuvas com maior frequência na região do Cariri, nas outras sete macrorregiões do Ceará há déficit de precipitações.
Além disso, conforme avalia, para que os reservatórios pudessem ter captado maior volume de água as precipitações deveriam ter sido mais intensas e constantes, além de espalhadas nas demais regiões, garantindo, desta forma, maior segurança hídrica ao Ceará. Atualmente, o Estado ainda apresenta níveis críticos na maioria dos reservatórios monitorados pela Cogerh, efeito negativo de dois anos de estiagem severa.
Ivanildo Souza/Repórter Cidadão/Rádio Livre - Potengi,CePoten
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