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segunda-feira, 20 de junho de 2022

Ministério da Saúde planeja 4ª dose da vacina a adultos


O Ministério da Saúde planeja liberar a quarta dose da vacina contra a covid-19 para todas as pessoas com 18 anos ou mais. “Em 2021, aplicamos duas doses de vacinas. Em 2022, essa deve ser a tendência. Todavia tem a análise técnica, que precisa ser superada”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O ministro conta que, com o aval da área técnica, a ideia é convocar todas as pessoas com 18 anos ou mais de uma só vez, e não de forma escalonada.
Atualmente, a quarta dose – ou segunda dose de reforço – está sendo aplicada em pessoas com 50 anos ou mais, trabalhadores da saúde e imunossuprimidos, como pessoas com câncer e transplantados. O ministério deve anunciar a ampliação para quem tem 40 anos ou mais até o final da semana. Alguns locais, como o Distrito Federal, Teresina, Belém e a cidade do Rio, já começaram a aplicação para esse público antes mesmo da recomendação do governo federal.

“Se houver a aprovação [da quarta dose] para os adultos acima de 18 anos, todos que tomaram a dose de reforço há mais de quatro meses estariam aptos”, diz Queiroga. A intenção da Saúde de liberar a quarta dose para todos os adultos foi noticiada pelo jornal O Globo e confirmada pela Folha.

A ampliação da quarta dose ocorre em meio à estagnação da cobertura vacinal e à enorme quantidade de vacinas contra a covid-19 em estoque. Quase 28 milhões de doses perderão a validade nos próximos dois meses, sendo ao menos 26 milhões de unidades da Astrazeneca e 1,92 milhão da Pfizer. Cerca de 11 milhões de doses vencem no mês que vem e 16 milhões em agosto. Os dados foram levantados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A expectativa do ministro é de que o parecer favorável à aplicação da quarta dose para pessoas com 18 anos ou mais seja dado nos próximos dias. A reportagem apurou, no entanto, que a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) já discutiu a aplicação da quarta dose para quem tem 30 anos ou mais e concluiu que não existem evidências científicas que embasem essa decisão.
Queiroga afirmou que “também é objetivo avançar na primeira dose de reforço”. “Estamos bem, mas sempre é possível ampliar a cobertura.”

Crianças
Questionado sobre a aplicação da terceira dose nas crianças de 5 a 11 anos, o ministro disse que isso ainda precisa ser discutido pela área técnica, mas que as evidências científicas são “muito incipientes”. Esse é o único grupo para o qual ainda não houve a indicação de uma terceira dose da vacina contra a covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda está reunindo informações técnicas sobre o uso da vacina Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. O pedido de liberação foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo. No último dia 8, a agência discutiu os dados de eficácia e segurança com especialistas das sociedades brasileiras de infectologia, pediatria e imunologia, além da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Até o momento, a Anvisa autorizou o uso emergencial da Coronavac para pessoas a partir dos seis anos de idade – a vacinação das crianças de 5 anos é feita com a Pfizer.

O grupo etário entre 0 e 5 anos se tornou o de maior risco de hospitalização pelo coronavírus, excetuando a população acima de 60 anos, segundo análise inédita do Infogripe-Fiocruz, da Fundação Oswaldo Cruz, que monitora os casos de síndromes respiratórias agudas graves no país.

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