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domingo, 22 de março de 2020

Remédios em teste vão além da hidroxicloroquina. Veja quais


Estudos mostram que cada vez mais remédios estão sendo utilizados no combate à covid-19. Nenhuma medicação foi aprovada e a automedicação não é recomendada

Conhecida pelo nome comercial Reuquinol e utilizada contra a malária, a hidroxicloroquina ganhou destaque no mundo nos últimos dias pela efetividade dos seus primeiros testes no tratamento do novo coronavírus. Estudos recentes, porém, apontam outras medicações que também estão sendo pesquisadas para tratar pacientes que estão com a covid-19.
É importante ressaltar que todos os estudos são preliminares e não existe comprovação da eficácia de nenhum medicamento. A compra de remédios e a automedicação não são recomendadas, e podem contribuir para a falta desses remédios nas redes de farmácias, prejudicando doentes crônicos que dependem dos medicamentos.
De acordo com uma pesquisa publicada pelo JP Morgan, quatro remédios já foram liberados para o teste em pacientes que apresentam os sintomas da doença que já deixou mais de 11.000 mortos no mundo. A lista conta com fármacos antigripais e fortalecedores do sistema imunológico.
Veja quais remédios estão sendo utilizados no combate ao coronavírus:
  • Kaletra: utilizado no tratamento da infecção por HIV, contém lopinavir e ritonavir e é utilizado para fortalecer o sistema imunológico do organismo
  • Arbidol: antiviral à base de umifenovir, utilizado no tratamento da gripe comum, é um dos remédios mais populares da Rússia, onde foi desenvolvido
  • Actemra: trata-se de um anticorpo monoclonal que bloqueia receptores de interleucina 6 e é um medicamento utilizado principalmente no tratamento de artrite reumatoide
  • Fanipiravir: produzido no Japão sob o nome de Avigan, o fármaco já está sendo utilizado no país no tratamento contra a covid-19 ao impedir a multiplicação de células doentes no corpo
  • Rintatolimod: conhecido pelo nome comercial Ampligen, é utilizado no tratamento da síndrome da fadiga crônica e está sendo utilizado em pacientes com coronavírus desde fevereiro
Vale lembrar que nenhum desses medicamentos pode ser classificado como uma vacina que impeça que o vírus infecte o organismo humano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o desenvolvimento de uma vacina pode demorar um ano para chegar ao mercado.

Ibuprofeno

A OMS voltou atrás em relação ao veto que havia feito para o uso de ibuprofeno em pacientes com os sintomas do novo coronavírus. Nas últimas semanas, o órgão havia informado que o anti-inflamatório deveria ser substituído por paracetamol, já que um estudo publicado pelo periódico científico The Lancet mostrou que o remédio pode potencializar a ação do vírus.
Na quinta-feira, 19, porém, tudo mudou. Com base em novos estudos, a OMS informou que não há contraindicação para o uso do medicamento que tem seu princípio ativo presente em remédios como Doraliv, Buscofem, Alivium, Lombalgina, entre outros.

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