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sexta-feira, 27 de março de 2020

Máscaras cirúrgicas para coronavírus: quem deve usar, quando e como?


Além do álcool em gel, a máscara descartável é muito buscada por supostamente proteger contra o novo coronavírus. Mas tem exagero e mau uso por aí
Por Thaís Manarini



O uso de máscaras cirúrgicas descartáveis não é para todo mundo (Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital)

À medida que se confirmam novos casos e mortes no Brasil por causa do novo coronavírus (Sars-Cov-2), alguns itens até então ignorados por boa parte da população ganharam fama. É o caso do álcool em gel e das máscaras cirúrgicas descartáveis. Mas, enquanto a importância do primeiro é incontestável para todos os cidadãos, a necessidade do segundo é relativa. Bem relativa.

De acordo com o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo, do Hospital Israelita Albert Einstein, da capital paulista, as máscaras são indicadas principalmente para profissionais de saúde e pessoas com quadro confirmado ou suspeito de Covid-19, a doença causada pelo vírus. Sintomas como tosse, falta de ar, coriza e febre demandam esse equipamento para evitar o contágio.

Outra indicação é para indivíduos que ficam no mesmo cômodo de alguém com confirmação da enfermidade. Assim, o risco de infecção cai. “Essas são as recomendações mais claras”, resume o médico. Mas não custa reforçar que, nesses casos, indica-se sobretudo o isolamento social.

“Dentro de casa, é preciso manter o distanciamento. Cada um deve ficar em um cômodo. Se não for possível, o certo é ter dois metros de distância entre os moradores”, diz Camargo.

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