CARLOS ALBERTO ALBUQUERQUERESPONSÁVEL PELO BLOG CONEXÃO REGIONAL

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

DE REPENTE, O REPENTE... NOS CONFINS DO MEU SERTÃO Silva Filho. Vi passar uma boiada Tangida por um peão Vi passar a passarada Sem perder a direção Paisagem nunca mudada Nos confins do meu sertão. Vi lavrador na vazante Sem esperar por trovão Vencendo o sol causticante Pra cultivar seu feijão Paisagem muito distante Nos confins do meu sertão. Vi as reses em descanso No curral ensolarado Por fora, um touro manso E o vaqueiro desmontado Paisagem que não tem ranço No meu sertão remansado. Vi cantador com viola Fazendo show de repentes Com seus versos na bitola Alguns desses mui plangentes Mas é isto o que consola Meu sertão e seus utentes. Vi um grande desafio De dois bardos consagrados Vi a verve entrar no cio E os versos serem gerados Sem precisar de um fio Vi sertanejos ligados. Vi como surge a florada Como a natureza é bela Como a serra é escarpada Como se espraia a gazela Vi que a lâmpada apagada No sertão, pede uma vela. Vi caboclo destemido Sem medo de assombração Um povo bem convencido Dos calos que tem na mão Homem forte, já curtido Nas agruras do sertão. Vi passar uma donzela Em seus trajes provocantes Fiz alguns versos pra ela Falando de dois amantes Vou esperar na cancela Seus passeios instigantes.

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