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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

BRAZ CORTEZ:. ..."UM TEMPINHO PRA CONVERSA"...O NATAL DE HOJE EM DIA.

 


O NATAL DE HOJE EM DIA.... 

 A ebulição citadina provocada pela movimentação de gente e carros em todo o mundo cristão, denuncia a proximidade do Natal – data em que na maior parte do planeta terra se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Esse fato, tão velho quanto a história do cristianismo, vem sofrendo ao longo dos anos, profundas modificações na forma, na maneira de homenagear o Aniversariante. A emergência do capitalismo, notadamente após a revolução industrial ocorrida na Inglaterra no século XVII, incendiou o desejo humano do “DO MAIS TER’, da acumulação de riqueza. E essa ganância atingiu até o modo de se comemorar tão significativa data! Cada vez mais se distancia da essência do fato, do significado da data, e principalmente distorcendo as formas de homenagear o filho de Deus. Ocorre, então, diante disso, identificar, no mínimo, três situações bem palpáveis a comportar reflexões. A primeira, movida pela distorção dada ao acontecimento, onde se releva o seu verdadeiro sentido, e dentro de uma insaciável e incontrolável disputa consumista ( sob a invencionice de um tal “papai noel”), de tudo e por todos, na compra de iguarias e presentes, incentivada por um agressivo marketing capitalista, que na realidade é o maior beneficiário da situação., ao invés do Aniversariante. A segunda, mais triste e cruel, serve para aflorar, expor de maneira extremamente perversa, a face da desigualdade social (e não me refiro somente ao nosso Brasil), contradizendo os ensinamentos de Jesus. A riqueza, a opulência, a fartura de tantos nesse dia, se contrapondo à pobreza, ao anonimato, à miséria e fome de muitos outros, às vezes tão próximos de nós! E, por fim, o lado hipócrita de alguns, quando alcoolizados ou não, expressam com beijos e abraços emocionados, votos de “muitas felicidades”, desejos que deveriam ter sido precedidos e sedimentados por ações concretas ao longo do ano, a despeito, ainda, da fidelidade do ato. Muitas vezes ocorre exatamente o contrário, prestando-se a data tão somente para remissão de erros, pecados, e às vezes, por não representar pureza de sentimento, as recidivas são costumeiras, habituais... Entrementes a tudo isso, assiste o ANIVERSARIANTE, sem um presente sequer, com a sua infinita bondade, o desvario e contradições de tantos e o comprometimento de poucos nos cultos e missas ou nas puras e autenticas confraternizações, a depositar-LHE seu verdadeiro PRESENTE, representado pela Fé, Amor ao Próximo e sobretudo a DEUS!!!

 Brazcortez 20.12.21

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