CARLOS ALBERTO ALBUQUERQUERESPONSÁVEL PELO BLOG CONEXÃO REGIONAL
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
Violência e intolerância: a cada dia, Brasil tem 9 casos de agressão a médicos, aponta Conselho Federal de Medicina.
As agressões contra quem busca a profissão para salvar vidas: o Conselho Federal de Medicina (CFM) revelou, nessa terça-feira, que, a cada três horas, um médico é vítima de violência enquanto trabalha.
Segundo a entidade, em todo o Brasil, entre 2013 e 2024, foram registrados, no período de um ano, 38 mil boletins por violência contra médicos. A média é de 9 casos de agressão por dia.
A pesquisa mostra, ainda, que a maior parte dos atos de agressão tem por autoria pacientes e familiares de pacientes.
Os dados do Conselho Federal de Medicina apontam que, na série histórica, 2023 foi o ano mais violento para a classe, quando foram registrados 3.992 casos de agressão, uma média de 11 casos por dia. Os dados correspondentes a 2024 serão divulgados somente no próximo ano.
LESÃO CORPORAL, CALÚNIA, DESACATO E FURTO
A lista de atos de violência, como conta, no Jornal Alerta Geral, o repórter Carlos Alberto, inclui lesão corporal, ameaça, perturbação do trabalho, injúria, desacato, calúnia, difamação e furto.
Detentor de 26% de todos os médicos que atuam no Brasil, São Paulo é o estado com maior número absoluto de agressões, registrando, segundo o CFM, 18 mil casos de violência, quase metade de todos os casos ocorridos no Brasil desde 2013.
O CFM alerta que os dados sobre violência contra médicos podem estar subnotificados. Isto pelo fato de a coleta de informações depender da formalização das ocorrências por meio de boletins de ocorrência nas delegacias.
CASOS SUBNOTIFICADOS
O Conselho Federal de Medicina considera que os dados sobre violência contra médicos podem estar subnotificados uma vez que a coleta de informações depende da formalização das ocorrências por meio de boletins de ocorrência nas delegacias.
Segundo, ainda, o CFM, alguns estados não forneceram informações completas sobre a profissão das vítimas nos boletins de ocorrência, o que, de acordo com a entidade, dificultou a contabilização precisa dos casos de violência contra médicos.
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