Escrito por Mauro Benevides
Legenda: Jornalista e senador constituinte
Foram iniciadas em 20 de julho e vão até o próximo dia 5, as convenções partidárias que oficializarão os candidatos às eleições municipais de outubro próximo, quando deverão ser escolhidos os chefes do Executivo de nossas 5.570 cidades, juntamente com os vereadores que integrarão as respectivas Câmaras Municipais, num total de quase 60 mil legisladores.
Nesse pleito, apesar de ter a participação de 29 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as atenções estarão voltadas principalmente para as siglas que sobressaíram na última contenda, realizada em 2022, mormente PT e PL, que desde então, disputam maior espaço com vistas a robustecer os seus quadros, em todas as esferas de Poder.
Os milhares de postulantes, chancelados sem surpresas, gora, preparam-se para a fase dos comícios e demais eventos que sensibilizam a massa votante, num confronto que certamente se intensificará pela força dos instrumentos de divulgação, a exemplo dos programas radiofônicos e televisivos, dentro de horários estabelecidos pela Justiça Eleitoral.
Os registros de candidaturas perante os Tribunais de cada Estado sinalizarão a legitimidade das postulações, complementando, desta forma, a escolha dos convencionais, com tais concorrentes predispondo-se a mandatos eletivos para o desempenho de uma luta incessante, onde não serão compreendidas quaisquer recusas no recebimento de demandas da comunidade.
Todos os participantes da refrega, especialmente os aspirantes ao Poder Executivo, estarão envidando esforços para somar maior quantidade de adeptos, numa procura ansiosa de apoio, que habitualmente se registra em todas as competições dessa natureza.
Os próximos dois meses desdobrar-se-ão em fase definitiva, quando inovadoras estratégias de marketing reorientarão caminhos antes ínvios que, agora, despontam como se fossem estradas pavimentas, com a eventualidade de hoje podendo se transformar na “boa nova” de amanhã.
Até o dia em que o eleitor terá de se dirigir às urnas, tudo pode acontecer, ao final, sendo oportuno a todos cantarolar o refrão segundo o qual: “a voz do povo é a voz de Deus...”.
Mauro Benevides é jornalista e senador constituinte
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