“Bora Empreender com Comida” é realizado em parceria com Rede Mulher Empreendedora
Escrito por Agência de Conteúdo - DN
Legenda: O Bora é um hub de inclusão produtiva criado pela Ambev com a ambição de impactar mais de 5 milhões de pessoas
Foto: Divulgação
Há pouco mais de dois anos, a receita de pão de batata doce da pernambucana Rosa Santos era apenas um jeito afetuoso de agradar amigos e familiares. A iguaria, produzida na cozinha de casa, finalmente tinha alcançado o ponto certo do paladar depois de inúmeras tentativas fracassadas. Mas o que era apenas um mimo, acabou se tornando o carro-chefe de vendas da empreendedora, graças ao programa de empreendedorismo Bora Empreender com Comida, da Ambev.
Em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, o programa foi criado em 2022 para capacitar micro e pequenas empreendedoras que atuam com gastronomia. Rosa foi uma das duas mil beneficiadas da primeira versão do programa, realizado na região Nordeste, recebendo não apenas formação, como um grande incentivo para abrir o próprio negócio. “Eu descobri que poderia empreender quando começou o Bora”, conta.
De acordo com Wallace Ribeiro, gerente de Impacto Social da Ambev, o Bora Empreender com Comida integra o Bora Hub, plataforma de inclusão produtiva da Ambev, cuja ambição é impactar 5 milhões de pessoas até 2032.
Ele conta que o programa surgiu após a pandemia, em um cenário desafiador de desigualdade social, especialmente considerando o recorte racial e de gênero. “As mulheres negras da periferia são o principal público quando você fala de inclusão produtiva. É o grupo de pessoas com menos acesso a oportunidades. Ao mesmo tempo que grande parte das casas brasileiras são sustentadas por essas mulheres. Essa é a principal razão que nos motiva a investir em iniciativas como o Bora Empreender com Comida, em conjunto com a Rede Mulher Empreendedora”, explica o gestor.
Legenda: Wallace Ribeiro, gerente de Impacto Social da Ambev
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Como funciona o programa
O Bora Empreender com Comida é dividido em etapas, como explica Wallace Ribeiro. Na primeira etapa, o programa seleciona multiplicadoras, que são mulheres treinadas e equipadas para multiplicar o impacto do projeto. Elas fazem parte da Rede Mulher Empreendedora, recebem treinamento completo, materiais de apoio e suporte para capacitar as beneficiadas do programa.
Na segunda etapa, as multiplicadoras realizam um mapeamento em suas comunidades, identificando mulheres interessadas em participar do programa. Essas mulheres, em geral, estão no estágio inicial de seus negócios, dando os primeiros passos no empreendedorismo. O recrutamento é feito por meio de rádios comunitárias, organizações sociais locais e associações de moradores. Para participar como beneficiada do programa é necessário que as candidatas tenham um interesse claro e declarado pelo projeto, além do compromisso de manter a assiduidade no curso.
Durante as aulas, ministradas pelas multiplicadoras, as participantes recebem treinamento técnico em culinária, abordando desde o que cozinhar até como preparar os alimentos. Além disso, o programa oferece um módulo de empreendedorismo que inclui temas como fluxo de caixa e precificação. Também é oferecido um treinamento complementar, que abrange higiene, atendimento ao cliente e outros aspectos essenciais para o sucesso no mercado.
Das 2000 beneficiadas no Nordeste que concluíram o curso, 100 foram selecionadas para receber mentorias para o negócio. Desta etapa, saíram 40 mulheres selecionadas para receber um capital semente para aplicar e gerar renda. No total, são oito meses de programa com encontros on-line e presenciais.
Ela não acreditava que conseguiria empreender
Rosa Santos descobriu a paixão pela panificação quando começou a fazer pães à base de batata doce em casa. Sem a menor pretensão de se tornar dona de um negócio, a pernambucana residente em Igarassu, litoral norte de Pernambuco, persistiu na técnica, conquistando os mais diversos paladares da região.
Quando começou a receber pagamento pelo produto, Rosa se animou com a possibilidade de gerar uma renda extra para a família. “Precisava comprar fralda para os meus filhos. Vi que tinha futuro, mas não acreditava que eu poderia realmente viver disso”, recorda.
Ao saber do programa Bora Empreender com Comida, ela agarrou a oportunidade de aprender mais sobre como profissionalizar o negócio. Recebeu mentorias e foi uma das selecionadas a receber capital semente para investir no empreendimento.
“Eu passei muita necessidade, muita fome. Tinha aquela mentalidade de uma pessoa sobrevivente, pois cresci na extrema pobreza e, hoje, ter sido alcançada pelo Bora me deu a certeza de que eu posso garantir educação dos meus filhos. O Bora para mim é muito isso: o resgate da dignidade”, relata Rosa, mãe de três filhos.
Legenda: Rosa Santos: “O Bora para mim é muito isso, o resgate da dignidade”
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Sobre o Bora Hub
O Bora é mais do que um programa de empreendedorismo feminino, é um hub de inclusão produtiva criado pela Ambev em 2022 com a ambição de impactar mais de 5 milhões de pessoas em 10 anos. Nesse ecossistema, diversas empresas, organizações sociais e entes governamentais trabalham juntos em mais de 40 projetos com atuação em todo território nacional. Em dois anos, Ambev já impactou meio milhão de pessoas e gerou mais de R$ 620 milhões em renda indireta.
Neste ano, o Bora Empreender com Comida está acontecendo no Paraná, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (SEDEF). O objetivo é capacitar 2.000 pequenas e microempreendedoras no estado, com prioridade para mulheres em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com Wallace Ribeiro, a ideia é ampliar o projeto e atender as demais regiões brasileiras. “Nós entendemos que é um projeto com um potencial muito grande e estamos abertos a procurar parceiros que estejam dispostos a investir junto com a gente e a Rede Mulher Empreendedora para fazer esse programa ser maior”, finaliza.
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