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domingo, 28 de julho de 2024

A importância da prevenção no Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites



Escrito por Dino César

Legenda: Dino César é coordenador do curso de Farmácia da Estácio Ceará




No dia 28 de julho, celebramos o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites, uma data essencial para a conscientização sobre essa grave doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites virais causam aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente, sendo a maioria dos casos provocados pelos vírus das hepatites B e C.


As hepatites são inflamações no fígado que podem evoluir para doenças crônicas, cirrose, câncer hepático e, eventualmente, levar à morte. Existem cinco tipos principais de hepatite: A, B, C, D e E. Entre elas, as hepatites B e C são as mais preocupantes devido à sua capacidade de se tornarem crônicas e ao seu alto potencial de transmissão.

No Brasil, estima-se que cerca de 1,5 milhão de pessoas vivam com hepatite B e 700 mil com hepatite C, muitas delas sem saber, o que torna a prevenção e o diagnóstico precoce ainda mais cruciais. A vacinação é fundamental para a hepatite B e também para a hepatite A, que, embora menos grave, pode causar surtos e sobrecarregar os sistemas de saúde.

Além da vacinação, outras medidas preventivas incluem o uso de preservativos durante as relações sexuais, o não compartilhamento de agulhas, seringas e objetos de higiene pessoal como lâminas de barbear e escovas de dente. É também vital garantir a segurança em procedimentos médicos e estéticos, como tatuagens e piercings, onde a esterilização adequada dos materiais deve ser rigorosamente seguida.

A OMS também destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Muitos casos de hepatite B e C podem ser tratados e até curados com medicamentos antivirais, o que pode prevenir a progressão para formas mais graves da doença. No entanto, a falta de acesso a testes e tratamentos ainda é um desafio em muitos países, incluindo o Brasil. Temos a responsabilidade de promover campanhas de conscientização, oferecer orientação adequada e apoiar políticas de saúde pública que facilitem o acesso à vacinação, ao diagnóstico e ao tratamento.

Dino César é coordenador do curso de Farmácia da Estácio Ceará

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