Fernando Frazão/Agência Brasil
Brasil imunizou somente 65% de crianças contra a pólio até agora
Meta do Ministério da Saúde é atingir 95% do público-alvo
Publicado em 17/10/2022 - 17:59 Por Lucas Pordeus Leon, da Rádio Nacional - Brasília
Mesmo com a prorrogação da campanha contra a pólio desde o dia 30 de setembro, o Brasil só imunizou 65% do público alvo até a última sexta-feira, dia 14. Porcentagem que cai para 44% entre as crianças menores de um ano. A meta do ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças menores de 5 anos.
Hoje, dia 17 de outubro, é o Dia Nacional da Vacinação. E o Ministério da Saúde, secretarias de saúde e organizações das Nações Unidas realizam ações para estimular a imunização no Brasil, principalmente contra a poliomielite.
Com o mote, “Pais ou responsáveis bem informados, filhos vacinados”, o Ministério apela para que as pessoas mantenham a caderneta de vacinação das crianças em dia, como destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Desde 2015, a cobertura vacinal contra a poliomielite está abaixo do mínimo recomendado pela OMS, a Organização Mundial da Saúde. No caso das crianças menores de 1 ano, a cobertura está abaixo da meta desde 2017. Autoridades sanitárias e especialistas alertam que a baixa cobertura pode trazer de volta a doença que está há quase 30 anos erradicada no Brasil.
Isso porque apenas o estado da Paraíba alcançou a meta de vacinar 95% da população menor de cinco anos. O segundo estado com melhor resultado é o Amapá, que imunizou 90% do público-alvo.
O vírus da pólio ainda circula no mundo e, neste ano, foram registrados casos em Israel e Estados Unidos que, assim como no Brasil, estavam há muitos anos sem registro de casos da doença.
Conhecida antigamente como paralisia infantil, UM em cada 200 casos de poliomielite causa uma paralisia irreversível, geralmente das pernas, segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde. Além disso, entre 5% a 10% das pessoas acometidas pelo vírus morrem por paralisia dos músculos respiratórios.
Edição: Jacson Segundo (Rádio Nacional) e Luiz Claudio Ferreira (web)
Brasil imunizou somente 65% de crianças contra a pólio até agora
Meta do Ministério da Saúde é atingir 95% do público-alvo
Publicado em 17/10/2022 - 17:59 Por Lucas Pordeus Leon, da Rádio Nacional - Brasília
Mesmo com a prorrogação da campanha contra a pólio desde o dia 30 de setembro, o Brasil só imunizou 65% do público alvo até a última sexta-feira, dia 14. Porcentagem que cai para 44% entre as crianças menores de um ano. A meta do ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças menores de 5 anos.
Hoje, dia 17 de outubro, é o Dia Nacional da Vacinação. E o Ministério da Saúde, secretarias de saúde e organizações das Nações Unidas realizam ações para estimular a imunização no Brasil, principalmente contra a poliomielite.
Com o mote, “Pais ou responsáveis bem informados, filhos vacinados”, o Ministério apela para que as pessoas mantenham a caderneta de vacinação das crianças em dia, como destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Desde 2015, a cobertura vacinal contra a poliomielite está abaixo do mínimo recomendado pela OMS, a Organização Mundial da Saúde. No caso das crianças menores de 1 ano, a cobertura está abaixo da meta desde 2017. Autoridades sanitárias e especialistas alertam que a baixa cobertura pode trazer de volta a doença que está há quase 30 anos erradicada no Brasil.
Isso porque apenas o estado da Paraíba alcançou a meta de vacinar 95% da população menor de cinco anos. O segundo estado com melhor resultado é o Amapá, que imunizou 90% do público-alvo.
O vírus da pólio ainda circula no mundo e, neste ano, foram registrados casos em Israel e Estados Unidos que, assim como no Brasil, estavam há muitos anos sem registro de casos da doença.
Conhecida antigamente como paralisia infantil, UM em cada 200 casos de poliomielite causa uma paralisia irreversível, geralmente das pernas, segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde. Além disso, entre 5% a 10% das pessoas acometidas pelo vírus morrem por paralisia dos músculos respiratórios.
Edição: Jacson Segundo (Rádio Nacional) e Luiz Claudio Ferreira (web)
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