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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Tasso chama de burrice apoio do PT ao afrouxamento da Lei das Estatais e alerta que mudança permite coisas ‘’não republicanas’’






A menos de dois meses para encerrar o segundo mandato, o senador Tasso Jereissati (PSDB) que, no segundo turno da eleição, pediu votos para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, chamou de burrice o apoio do PT ao projeto que modifica a Lei das Estatais e permite que políticos assumam o comando dessas empresas. As alterações foram feitas para garantir que o ex-senador Aloízio Mercadante assume a Presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Segundo Tasso Jereissati, a mudança da lei, que passou pela Câmara Federal e, para ser sancionada precisa ser aprovada pelo Senado, abre as portas para o loteamento político e representa retrocesso nas estatais brasileiras.


‘’É um retrocesso histórico na vida das estatais brasileiras rumo à República das Bananas. Do outro lado, é uma burrice porque o Aloizio Mercadante, no caso, se foi feito para beneficiá-lo, acho que prejudicou’’, expôs Tasso em declaração ao Jornal O Estado de São Paulo.


O tucano observou, ainda, que ‘’Como o Aloizio é doutor em economia, tem toda a credencial, não tinha mandato, não fazia parte do diretório do PT, não participava de eleições há muito tempo, ele tinha toda uma narrativa para o conselho do banco apreciar. Não é assim que se vai, não precisava disso, foi um tiro no pé dele’’. Tasso foi relator do texto da Lei das Estatais que, após ser aprovada pelo Congresso Nacional, recebeu sanção do então presidente Michel Temer como medida para blindar as empresas estatais da ingerência política e da ganância dos partidos por cargos que dão poder político, econômico e eleitoral.


Além das críticas à aprovação do projeto pela Câmara Federal, Tasso lamentou, também, o texto aprovado reduza de três anos para 30 dias a quarentena que indicados precisam cumprir após participação em campanhas políticas. O tucano alertou, ainda, o erro que representa o aumento de 0,5% para 2% da receita operacional como limite das despesas com publicidade e o patrocínio de empresa pública e de sociedade de economia mista.


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