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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Golpe do PIX já atingiu pelo menos 11 cidades do Sudeste e causou prejuízos de mais R$ 10 milhões








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Golpe do PIX já atingiu pelo menos 11 cidades do Sudeste e causou prejuízos de mais R$ 10 milhões


Uma quadrilha especializada em golpes digitais causou prejuízo a 11 prefeituras do interior de São Paulo e de Minas Gerais com o chamado Golpe do PIX e, segundo a polícia, as investigações mostram que os desvios ultrapassaram os R$ 10 milhões.


Uma das cidades prejudicadas foi Pirapozinho (SP). Só dos cofres públicos dela, que tem cerca de 30 mil habitantes, os bandidos roubaram quase R$ 2,6 milhões. O dinheiro ia ser usado no pagamento de funcionários e para o transporte de estudantes e merenda escolar.






"Ninguém entendia como que aquilo tinha acontecido. Como que essas pessoas tinham conseguido essas informações para entrar nas contas municipais? Nós somos considerados ainda um município de porte pequeno e qualquer recurso que sai da conta, em uma forma não correta, faz muita falta. Porque as nossas contas são contas muito equilibradas", lamenta Lucas Padovan, prefeito de Pirapozinho.

Para aplicar os golpes, os bandidos usaram dados de um grande vazamento de informações que aconteceu no ano passado. Eles entraram em contato com servidores que movimentavam as contas da prefeitura fingindo ser funcionários do banco e disseram que era preciso atualizar o cadastro. Em seguida, enviaram um site falso, igual ao do banco, para fazer o phishing - ou pescaria digital e, quando os servidores digitaram os dados, o golpe foi consumado.


De posse das senhas da prefeitura, eles fizeram transferências de valores. Assim que o dinheiro chegava nas contas cadastradas, eram transferidos de novo para centenas de contas. As transferências feitas por PIX dificultaram o rastreamento do dinheiro.






"Imediatamente após o golpe, esse dinheiro é diluído em transferências de R$ 100 a 300 mil, pulverizado em centenas de contas. Eles utilizaram moedas digitais e também utilizaram algo diferente, que é o uso de maquininhas, que são as máquinas de cartão de crédito", explica o delegado Everson Contelli.




Em um áudio obtido pela polícia, os bandidos ironizam a facilidade de cadastrar novas contas para escoar a lavagem do dinheiro.






“Manda a foto pelo burlador. Foto da CNH, tá ligado? De boa. O bagulho já aparece na hora se aprovou, se não aprovou. Limite, senha do cartão, já sai tudo. Chegou? Só liga, pum, desbloqueia rápido. Setor de fraudes deles é uma bosta”, debocha o bandido.




O GLOBO

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