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domingo, 28 de agosto de 2022

Menos de 25% do público-alvo da vacinação contra a poliomielite procurou os postos



Em 13 estados e no Distrito Federal, esse percentual é ainda menor. Em Roraima, somente 6,41% das crianças foram vacinadas; no Acre, menos de 8%; e no Rio de Janeiro, 10%.


Por Jornal Nacional





Menos de 25% do público-alvo da vacinação contra a poliomielite procurou os postos



A vacinação contra a poliomielite segue muito baixa no Brasil. E sem a vacina, os casos da doença podem voltar no país.


A Elisa completou quatro anos, estava na hora de tomar mais uma dose de reforço. A mãe aproveitou e atualizou outras vacinas, mas achou estranho; o movimento no posto estava fraco.



"É o único meio que a gente tem de prevenção. Se a gente não aderir, aí o risco vem, né? As doenças voltam", lamenta a economiária Dayane Santos.




A campanha de vacinação contra a polio começou no início de agosto. O público-alvo inclui 14 milhões de crianças menores de cinco anos. Mas, até agora, o índice de vacinação é de apenas 24,8%, isso entre as crianças de um a menores de cinco anos.



Em 13 estados e no Distrito Federal, esse percentual é ainda menor. Em Roraima, somente 6,41% das crianças foram vacinadas; no Acre, menos de 8%; e no Rio de Janeiro, 10%.


O esquema de vacinação contra a poliomielite inclui as três primeiras doses aos dois, quatro e seis meses, por injeção. E depois as doses de reforço - as gotinhas - para crianças de um a quatro anos.


A paralisia infantil está erradicada há quase 30 anos no Brasil, mas para manter as crianças livres da doença é preciso atingir a meta de vacinação, que é de 95%. A campanha vai até dia 9 de setembro.



"Nosso horário de funcionamento é de 7h às 12h aos sábados. Tivemos quatro crianças que procuraram a nossa unidade pra fazer a vacinação contra a pólio", conta a técnica de enfermagem Kelly Martins.




O epidemiologista e professor da UnB Wildo Navegantes alerta que deixar de vacinar contra a polio é um risco, porque o vírus continua circulando em alguns países.



"O risco da volta de doenças como a poliomielite é o fato de crianças perderem qualidade de vida. Por exemplo, deixarem de andar. Tem quadros respiratório graves, pneumonia, inclusive evolução para óbito. Essa doença existe, só não está próxima de nós agora. Mas vai voltar se a gente não vacinar", alerta.

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