
foto Viktor Braga
A Declaração Universal dos Direitos Humanos completou, no último dia 10 de dezembro,
75 anos. Adotado e proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas no ano de
1948, num cenário pós-Segunda Guerra Mundial, o documento busca assegurar a
prevalência de direitos fundamentais do ser humano, a dignidade e a promoção do
progresso social e de melhores condições de vida, entre outras demandas. Diretrizes
essas que têm traçado o caminho de várias organizações sem fins lucrativos no Brasil e
no mundo.
Coincidência ou não, o Serviço Social do Comércio (Sesc) Ceará foi fundado em maio
daquele mesmo ano e desde então tem atuado em consonância com o que definiu o
evento da ONU. Especialmente no que se refere a ações de sua área de
Desenvolvimento Comunitário, de seu Programa Assistência, que tem atuando
diretamente nas periferias de Fortaleza e da Região Metropolitana ao levar atividades
sistemáticas ou pontuais que contribuem para o fortalecimento dos territórios. Através de
cada projeto sistemático, são trabalhadas diversas temáticas sociais que contribuem para
o debate da garantia de direitos humanos.
Confira, a seguir, algumas dessas atividades, voltadas para públicos de diversas idades,
desempenhadas pelo Desenvolvimento Comunitário do Sesc durante o ano de 2023:
- Projeto Ancestralidades: Debates acerca das questões raciais que permeiam os
espaços sociais e coletivos e que afetam os indivíduos que vivenciam o racismo
diariamente. As atividades são voltadas para o público adolescente/jovem e buscam
incentivar o debate acerca das origens da nossa população através de elementos da
cultura e outros;
- Projeto Amarelinha: Voltado para crianças e para a disseminação do Estatuto da
Criança e do Adolescente de forma lúdica, através de uma linguagem que possa ser
compreensível para elas e para que possam se tornar multiplicadores;
- Projeto Mãos que Costuram Vidas: Especificamente voltado para mulheres a partir de
16 anos e visa trabalhar os direitos das mulheres através de atividades educativas e
vivências em espaços culturais e de proteção da cidade;
- Projeto Olhares Comunitários: Voltado para o público geral, tem como objetivo
estimular a elaboração de um projeto de intervenção social feito pelos próprios
participantes. Eles identificam uma necessidade na comunidade e elaboram um projeto
para executar. O projeto não pode ser voltado para demandas estruturais (asfalto,
construção, reforma etc) e, sim, para ações que gerem um movimento no local (feiras,
eventos, ações etc);
- Projeto Pensando Verde: Trabalha as questões que envolvem a interação do ser
humano com o meio ambiente e a cidade como um todo. Conhecimentos acerca da fauna
e flora local, vivências em espaços verdes da cidade.
- Rede de Articulação Comunitária Sesc (RACS): É o projeto guarda-chuva do
Desenvolvimento Comunitário, sendo o espaço onde nos organizamos em conjunto com
as lideranças comunitárias para realizar os projetos, atividades e eventos. Com as
lideranças, também temos atividades formativas que possam contribuir para a atuação
nos territórios deles. Também é o espaço onde nos reunimos com as artesãs voluntárias
para fortalecer o empreendedorismo.
Isadora Catunda, supervisora do Desenvolvimento Comunitário no Sesc
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