O Cariri é a segunda maior região do Ceará, atrás de Fortaleza, em relação ao número de empresas incentivadas pelo Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), do Governo do Ceará. São, ao todo, 33 empresas incentivadas, distribuídas em Barbalha, Brejo Santos Crato, Juazeiro do Norte e Várzea Alegre. Somadas, elas geraram 8.340 empregos gerados no período. Os números são do monitoramento recém-divulgado pela Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), em relação ao ano de 2021.
Segundo Danilo Serpa, presidente da Adece, os principais setores são de fabricação de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos), de produtos químicos, produtos farmoquímicos e farmacêuticos, produtos têxteis, alimentícios, de bebidas, entre outros, além de comércio por atacado. De acordo com ele, o FDI é um acordo celebrado entre empresas e o Governo do Estado do Ceará por meio de Termo de Acordo ou Contrato de Mútuo de Execução Periódica, que visa a concessão de incentivos fiscais através do diferimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Como explica Danilo Serpa, a política de incentivos fiscais cearense busca a interiorização do desenvolvimento. “Quanto mais distante da capital a empresa se instalar, maior o percentual de incentivos que recebe. Com isso, o Cariri sai extremamente beneficiado. O Cariri também tem suas próprias vantagens, à medida em que já é um polo industrial”, afirma o presidente da Adece, ao dizer que na região já existe uma cultura industrial consolidada, o que estimula as empresas, além de shopping, aeroporto e universidades. “Combinando isso com a política de incentivos fiscais, o Cariri se torna uma das regiões mais atrativas para a instalação de negócios”, finaliza.
Jornal do Cariri
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