CARLOS ALBERTO ALBUQUERQUERESPONSÁVEL PELO BLOG CONEXÃO REGIONAL
sábado, 3 de dezembro de 2022
Extrema pobreza bate recorde no Brasil em dois anos de pandemia; No Ceará, mais de 1 milhão de pessoas vivem nessa situação
A pandemia da covid-19 fez disparar a pobreza no Brasil. Dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2021, o número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza aumentou 22,7% na comparação com 2020. Já o número de pessoas em situação de extrema pobreza saltou 48,2% no mesmo período. Em um ano, 1,1 milhão de cearenses se tornaram pobres ou extremamente pobres no período de um ano. De acordo com o estudo, houve aumento de cerca de 537 mil pessoas extremamente pobres e de 596 mil pessoas pobres entre os anos de 2020 e 2021.
Os dois aumentos foram recordes, segundo o IBGE. Desde 2012, o país nunca havia registrado um avanço tão grande da pobreza e, sobretudo, da extrema pobreza. Em números absolutos, 11,6 milhões de brasileiros passaram a viver abaixo da linha da pobreza. Outros 5,8 milhões passaram a viver em condições de extrema pobreza.
Com esse crescimento, o Brasil passou a ter 62,5 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, dos quais 17,9 milhões eram extremamente pobres. Isso equivale a dizer que 29,4% da população do Brasil estava pobre e 8,4%, extremamente pobre. Ou seja, entre cada 10 brasileiros, aproximadamente três viviam abaixo da linha da pobreza e um em condição de extrema pobreza.
A pesquisa mostrou também que, em 2021 quase metade (46,2%) das crianças menores de 14 anos de idade viviam abaixo da linha de pobreza – recorde da série histórica iniciada em 2012. O percentual de jovens de 15 a 29 anos pobres (33,2%) é o triplo dos idosos (10,4%).
Além disso, cerca de 62,8% das pessoas que vivem em domicílios chefiados por mulheres sem cônjuge e com filhos menores de 14 anos estavam abaixo da linha de pobreza e a proporção de pretos e pardos abaixo da linha de pobreza (37,7%) é praticamente o dobro da proporção de brancos (18,6%). O rendimento domiciliar per capita caiu para R$1.353, o menor nível desde 2012.
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