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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

FUTEBOL: CLÁSSICO DAS CORES Freio coral na largada



Em jogo movimentado, Ferroviário segura o ímpeto do Fortaleza e tem estreia positiva com empate e bom futebol



Gastón Filgueira é bloqueado por Erandir. Fortaleza encontrou dificuldades ( Foto: JL Rosa )
00:00 · 16.01.2017 por Ivan Bezerra - Repórter

De volta à Arena Castelão após três anos, o chamado Clássico das Cores, entre Ferroviário e Fortaleza, agradou a quem foi ao estádio e que se deteve no espetáculo em si. Os dois times fizeram uma boa partida, movimentada, de muita disputa de bola e que colocou frente a frente duas propostas diferentes: a do Ferroviário, de se defender e buscar o contra-golpe, e a do Leão do Pici, de propor o jogo.

O Ferrão mostrou-se um time aplicado e eficiente no seu modelo de jogo, ao passo que o Tricolor do Pici não se houve bem no papel de ser o time a tomar a iniciativa. Por sinal, se a primeira impressão é a que fica, a deixada pelo time orientado pelo técnico Hemerson Maria não foi das melhores. Resultado: um empate em 2x2 com o Ferroviário tendo até a bola do jogo, a que poderia lhe ter dado a vitória, mas que foi desperdiçada pelo atacante Maxuell, cabeceando por cima da trave.

Nova chance

O Fortaleza terá a chance de melhorar essa imagem arranhada frente à sua torcida na próxima quarta-feira, às 21 horas, na Arena Castelão, contra o Guarani/J, no jogo da Taça dos Campeões Cearenses, que também faz parte da segunda rodada. Já os corais vão a Sobral, onde enfrentam o Guarany, às 20h20 da mesma quarta-feira.

Velocidade x versatilidade

De um lado pôde-se observar um Ferroviário veloz nos contra-ataques, com Valdeci, Vitinho, Raul, Maxuell, contra a esperada versatilidade dos homens do Fortaleza, quase todos volantes, no setor de armação.



Hemerson Maria posicionou o meia Cássio Ortega bem aberto pela direita, Juninho Potiguar no comando de ataque, tendo um pouco mais atrás Rodrigo Andrade e pela direita, Gabriel Pereira. Os volantes Jéfferson e Anderson Uchôa e até Gaston Filgueira, jogando de lateral-esquerdo, é que tentavam armar. O resultado dessa estratégia foi que Juninho Potiguar e Ortega não conseguiram produzir nada ofensivamente, e Gastón encontrou dificuldades no apoio.

A defesa tricolor, com Heitor e Ligger jogava em linha, deixando o buraco no setor e foi por onde o Ferroviário entrou com relativa facilidade na etapa inicial. O Fortaleza errava passes de dois metros, mostrando desentrosamento.

Pênalti e gol

Aos 30 minutos, o Ferrão roubou a bola no meio campo e Valdeci lançou para Maxuell. Na área, o atleta foi derrubado por Anderson Uchôa, pênalti, que o próprio Maxuell cobrou e converteu: 1x0.



Em foco: torcida do Fortaleza prejudicou o rendimento de Felipe, vaiando o atleta durante o jogo. Técnico Marcelo Vilar armou bem o Ferroviário para o Clássico das Cores

O Leão esboçou uma reação aos 43 minutos e, nesse lance, com méritos para o zagueiro Heitor, embora o lance tenha aparentado falta dele num atleta coral. Heitor avançou com a bola pela direita e tocou voltando para Gabriel Pereira, que chutou forte, no ângulo superior direito de Mauro e empatou o jogo.

Se no primeiro tempo era o miolo de zaga do Tricolor que deixava espaço, no segundo, foi a lateral-esquerda. Hemerson Maria já havia sacado Cássio Ortega para a entrada de Allan Vieira. Este até que passou a apoiar, mas sempre deixando espaços para os contra-ataques do Ferrão. Foi por esse setor que veio o cruzamento do empate.

Com o jogador Vitinho, o técnico Marcelo Vilar deu um nó em dois do Fortaelza, Allan Vieira e Gastón Filgueira, pois Vitinho impedia o apoio desses e ainda puxava contra-ataque nas costas de ambos. Gastón ainda cruzou uma bola, aos 13 minutos, que a defesa do Ferrão não cortou e Jéfferson, pela meia-direita, encheu o pé e fez 2x1, um placar ainda incerto. Mas, o Ferrão estava vivo e aos 24, Vitinho avançou pela direita, cruzou e Maxuell, mais uma vez, chutou e empatou: 2x2.

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